Teologia
Liberal
Defesa da Fé - Edição 69
A teologia liberal e suas implicações para a fé bíblica
Por Danilo Raphael: https://www.icp.com.br/df69materia1.asp
Do jeito que as coisas andam em nossos dias, precisamos
urgentemente nos libertar da teologia liberal. É espantoso o crescente número
de livros (inclusive publicados por editoras evangélicas) que esboçam os
ensinamentos deste tipo de teologia ou tecem comentários favoráveis. Embora
esta teologia tenha nascido com os protestantes, hoje, porém, seus maiores
expoentes são os católicos romanos. Em qualquer livraria católica encontramos
grande quantidade de obras defendendo e/ou propagando a teologia liberal. E não
é só isso. A forma com que alguns seminários e igrejas vêm se comprometendo com
os ensinos desta teologia também é de impressionar.
A libertação da teologia liberal não só é necessária como
também é vital para a Igreja brasileira, ameaçada pelo secularismo e pelo
liberalismo teológico corrosivo.
Apesar das motivações iniciais dos modernistas, suas ideias,
no entanto, representaram grave ameaça à ortodoxia, fato já comprovado pela
história. O movimento gerou ensinamentos que dividiram quase todas as
denominações históricas na primeira metade deste século. Ao menosprezar a
importância da doutrina, o modernismo abriu a porta para o liberalismo
teológico, o relativismo moral e a incredulidade descarada. Atualmente, a
maioria dos evangélicos tende a compreender a palavra "modernismo" como
uma negação completa da fé. Por isso, com facilidade esquecemos que o objetivo
dos primeiros modernistas era apenas tornar a igreja mais "moderna",
mais unificada, mais relevante e mais aceitável em uma era caracterizada pela
modernidade.
Mas o que caracterizaria um teólogo liberal? O verbete sobre
o "protestantismo liberal" do Novo Dicionário de Teologia, editado
por Alan Richardson e John Bowden, nos traz uma boa noção do termo. Vejamos
três destaques de elementos do liberalismo teológico:
1. É receptivo à ciência, às artes e estudos humanos
contemporâneos. Procura a verdade onde quer que se encontre. Para o liberalismo
não existe a descontinuidade entre a verdade humana e a verdade do
cristianismo, a disjunção entre a razão e a revelação. A verdade deve ser encontrada
na experiência guiada mais pela razão do que pela tradição e autoridade e
mostra mais abertura ao ecumenismo;
2. Tem-se mostrado simpatia para com o uso dos cânones da
historiografia para interpretar os textos sagrados. A Bíblia é considerada
documento humano, cuja validade principal está em registrar a experiência de
pessoas abertas para a presença de Deus. Sua tarefa contínua é interpretar a
Bíblia, à luz de uma cosmovisão contemporânea e da melhor pesquisa histórica,
e, ao mesmo tempo, interpretar a sociedade, à luz da narrativa evangélica;
3. Os liberais ressaltam as implicações éticas do
cristianismo. O cristianismo não é um dogma a ser crido, mas um modo de viver e
conviver, um caminho de vida. Mostraram-se inclinados a ter uma visão otimista
da mudança e acreditar que o mal é mais uma ignorância. Por ter vários
atributos até divergentes, o liberal causa alergia para uns e para outros é
motivo de certa satisfação, por ser considerado portador de uma mente aberta
para o diálogo com posições contrárias.
As grandes batalhas causadas pelo liberalismo foram travadas
dentro das grandes denominações históricas. Muitos pastores que haviam saído
dos EUA no intuito de se pós-graduarem nas grandes universidades teológicas da
Europa, especificamente na Alemanha, em que a teologia liberal abraçava as
teorias destrutivas da Alta Crítica produzida pelo racionalismo humanista,
acabaram retornando para os EUA completamente descrentes nos fundamentos do
cristianismo histórico. Os liberais, devido à tolerância inicial dos fiéis para
com a sã doutrina, tiveram tempo de fermentar as grandes denominações e
conseguiram tomar para si os grandes seminários, rádios e igrejas, de modo que
não sobrou outra alternativa para grande parte dos fundamentalistas senão sair
dessas denominações e se organizar em novas denominações. Daí surgiram os
Batistas Regulares (que formaram a Associação Geral das Igrejas Batistas
Regulares, em 1932), os Batistas Independentes, as Igrejas Bíblicas, as Igrejas
Cristãs Evangélicas, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (em 1936, que
mudou seu nome para Igreja Presbiteriana Ortodoxa), a Igreja Presbiteriana
Bíblica (em 1938), a Associação Batista Conservadora dos Estados Unidos (em
1947), as Igrejas Fundamentalistas Independentes dos Estados Unidos (em 1930) e
muitas outras denominações que existem ainda hoje.
Podemos dizer que algumas das características do
cristianismo ortodoxo se baseiam nos seguintes pontos:
*Manter fidelidade incondicional à Bíblia, que é inerrante,
infalível e verbalmente inspirada;
*Acreditar que o que a Bíblia diz é verdade (verdade
absoluta, ou seja, verdade sempre, em todo lugar e momento);
*Julgar todas as coisas pela Bíblia e ser julgado unicamente
por ela;
*Afirmar as verdades fundamentais da fé cristã histórica: a
doutrina da Trindade, a encarnação, o nascimento virginal, o sacrifício
expiatório, a ressurreição física, a ascensão ao céu, a segunda vinda do Senhor
Jesus Cristo, o novo nascimento mediante a regeneração do Espírito Santo, a
ressurreição dos santos para a vida eterna, a ressurreição dos ímpios para o
juízo final e a morte eterna e a comunhão dos santos, que são o Corpo de
Cristo.
*Ser fiel à fé e procurar anunciá-la a toda criatura;
*Denunciar e se separar de toda negativa eclesiástica dessa
fé, de todo compromisso com o erro e de todo tipo de apostasia;
*Batalhar firmemente pela fé que foi concedida aos santos.
Contudo, o liberalismo, em sua apostasia, nega a validade de
quase todos os fundamentos da fé, como, por exemplo, a inerrância das
Escrituras, a divindade de Cristo, a necessidade da morte expiatória de Cristo,
seu nascimento virginal e sua ressurreição. Chegam até mesmo a negar que
existiu realmente o Jesus narrado nas Escrituras. A doutrina escatológica
liberal se baseia no universalismo (todas as pessoas serão salvas um dia e Deus
vai dar um jeito até na situação do diabo) e, consequentemente, para eles, não
existe inferno e muito menos o conceito de pecado. O liberalismo é um sistema
racionalista que só aceita o que pode ser "provado" cientificamente
pelos próprios conhecimentos falíveis, fragmentados e limitados do homem.
Os primeiros estudiosos que aplicaram o método
histórico-crítico sem critérios ao estudo das Escrituras negavam que a Bíblia
fosse, de fato, a Palavra de Deus inspirada. Segundo eles, a Bíblia continha
apenas a Palavra de Deus.
O liberalismo teológico tem procurado embutir no
cristianismo uma roupagem moderna: pegam as últimas idéias seculares e,
sorrateiramente, espalham no mundo cristão. J.G. Machem, em seu livro
Cristianismo e liberalismo, trata deste assunto com maestria. Na contracapa,
podemos ver uma pequena comparação entre o cristianismo e o liberalismo:
"O liberalismo representa a fé na humanidade, ao passo que o cristianismo
representa a fé em Deus. O primeiro não é sobrenatural, o último é
absolutamente sobrenatural. Um é a religião da moralidade pessoal e social, o
outro, contudo, é a religião do socorro divino. Enquanto um tropeça sobre a
'rocha de escândalo', o outro defende a singularidade de Jesus Cristo. Um é
inimigo da doutrina, ao passo que o outro se gloria nas verdades imutáveis que
repousam no próprio caráter e autoridade de Deus".
Muitos, por buscarem aceitação teológica acadêmica, têm-se
comprometido fatalmente, pois, na prática, os liberais tentam remover do cristianismo
todas as coisas que não podem ser autenticadas pela ciência. Sempre que a
ciência contradiz a Bíblia, a ciência é preferida e a Bíblia, desacreditada.
Hoje, a animosidade que demonstram para com a Bíblia tem
caracterizado aqueles que creem que ela é literalmente a Palavra de Deus e
inerrante (sem erros em seus originais) como "fundamentalistas".1
Ora, podemos por acaso negociar o inegociável?
Os liberais acusam os evangélicos de transformarem a Bíblia
em um "papa de papel", ou seja, em um ídolo. Com isso, culpam os
evangélicos de bibliolatria.2 Estamos cientes de que tem havido alguns exageros
por parte de alguns fundamentalistas evangélicos, mas a verdade é que os
"eruditos" liberais têm-se mostrado tão exagerados quanto muitos do
que eles denominam de fundamentalistas. Teoricamente falando, a maioria dos
liberais acredita em Deus, supondo que Ele pode intervir na história da
humanidade, porém, na prática, e com frequência, mostram-se muito mais
deístas.3 Normalmente, os liberais também favorecem o "relativismo",
ou seja, difundem que no campo da verdade não há absolutos. Segundo este
raciocínio, se não há verdades absolutas, então, as verdades da Bíblia (que são
absolutas) são relativas, logo, não podem ser a Palavra de Deus. Tendo rejeitado
a Bíblia como a infalível Palavra de Deus e aceitado a ideia de que tudo está
fluindo, o teólogo liberal afirma que não é segura qualquer ideia permanente a
respeito de Deus e da verdade teológica.
Levando o pensamento existencialista às últimas
consequências, conclui-se que: se quisermos que a Bíblia tenha algum valor para
a modernidade e fale ao homem moderno, temos de criar uma teologia para cada
cultura, para cada contexto, onde nenhum ensino é absoluto, mas relativo,
variando conforme o contexto sociocultural. Obviamente, tal pensamento possui
fundamento em alguns pontos, mas daí ao radicalismo de pregar que nada é
absoluto, isso já extrapola e fere diversos princípios bíblicos.
Raízes
O liberalismo teológico começou a florescer de forma
sistematizada devido à influência do racionalismo de Descartes e Spinoza, nos
séculos 17 e 18, que redundou no iluminismo.4 O liberalismo opunha-se ao
racionalismo extremado do iluminismo.
Na verdade, quando a igreja começa a flertar com o
liberalismo e se render aos seus interesses, ela perde sua autoridade e deixa
de ser embaixadora de Deus. A história tem provado que onde o liberalismo
teológico chega a Igreja morre. Este é um aviso solene que deve estar sempre
trombeteando em nossos ouvidos.
A baixa crítica
Conforme Gleason L. Archer Jr, "a 'baixa crítica' ou
crítica textual se preocupa com a tarefa de restaurar o texto original na base
das cópias imperfeitas que chegaram até nós. Procura selecionar as evidências
oferecidas pelas variações, ou leituras diferentes, quando há falta de acordo
entre os manuscritos sobreviventes, e pela aplicação de um método científico
chegar àquilo que era mais provavelmente a expressão exata empregada pelo autor
original".5
A alta crítica
J. G. Eichhorn, um racionalista germânico dos fins do século
18, foi o primeiro a aplicar o termo "alta crítica" ao estudo da
Bíblia. E, por esse motivo, ele tem sido chamado de "o pai da crítica do
Antigo Testamento". Segundo R. N. Champlin, "a 'alta crítica' aponta
para o exame crítico da Bíblia, envolvendo qualquer coisa que vá além do
próprio texto bíblico, isto é, questões que digam respeito à autoria, à data, à
forma de composição, à integridade, à proveniência, às idéias envolvidas, às
doutrinas ensinadas, etc. A alta crítica pode ser positiva ou negativa em sua
abordagem, ou pode misturar ambos os pontos de vista".6 Mas o que temos
visto na prática é que esta forma de crítica tem negado as doutrinas centrais
da fé cristã, em nome da ciência, da modernidade e da razão. O que fica
evidente é que alguns críticos partem com o intuito de desacreditar a Bíblia,
devido a alguns pressupostos naturalistas, chegando ao cúmulo de dizer que a
Igreja inventou Jesus.
Conforme Norman Geisler "a alta crítica pode ser
dividida em negativa (destrutiva) e positiva (construtiva). A crítica negativa,
como o próprio nome sugere, nega a autenticidade de grande parte dos registros
bíblicos. Essa abordagem, em geral, emprega uma pressuposição
anti-sobrenatural".7
Métodos aplicados a qualquer tipo de literatura passaram a
ser aplicados também à Bíblia, com grandes doses de ceticismo (no que diz
respeito à validade histórica e à integridade de seus livros), com invenções de
entusiastas que tinham pouca base nos fatos históricos. Assim, onde vemos nas
narrativas da Bíblia fatos sobrenaturais esta teologia lhes confere
interpretações naturais, retirando da Palavra de Deus todas as intervenções
miraculosas. Claramente é impróprio, ou mesmo blasfematório, nos colocarmos
como juízes sobre a Bíblia.
Penosamente, a "alta crítica" tem empregado uma
metodologia faltosa, caindo em alguns pressupostos questionáveis. E, devido aos
seus resultados, ultimamente vem sendo descrita como "alta crítica
destrutiva". Para melhor compreensão, veja, a seguir, o quadro
comparativo:8
Parâmetros / Crítica positiva (construtiva) / Crítica
negativa (destrutiva)
Base / Sobrenaturalista / Naturalista
Regra / O texto é "inocente até que prove ser
culpado" / O texto é "culpado até que prove ser inocente"
Resultado / A Bíblia é completamente verdadeira / A Bíblia é
parcialmente verdadeira
Autoridade final / Palavra de Deus / Mente do homem
Papel da razão / Descobrir a verdade (racionalidade) /
Determinar a verdade (racionalismo)
C. S. Lewis, sem dúvida o apologista cristão mais influente
do século 20, em seu artigo "A teologia moderna e a crítica da
Bíblia", tece os seguintes comentários:
"Em primeiro lugar, o que quer que esses homens possam
ser como críticos da Bíblia, desconfio deles como críticos9 [...] Se tal homem
chega e diz que alguma coisa, em um dos evangelhos, é lendária ou romântica,
então quero saber quantas lendas e romances ele já leu, o quanto está
desenvolvido o seu gosto literário para poder detectar lendas e romances, e não
quantos anos ele já passou estudando aquele evangelho10 [...] os críticos falam
apenas como homens; homens obviamente influenciados pelo espírito da época em
que cresceram, espírito esse talvez insuficientemente crítico quanto às suas
próprias conclusões11 [...] Os firmes resultados da erudição moderna, na sua
tentativa de descobrir por quais motivos algum livro antigo foi escrito,
segundo podemos facilmente concluir, só são 'firmes' porque as pessoas que
sabiam dos fatos já faleceram, e não podem desdizer o que os críticos asseguram
com tanta autoconfiança".12
Prove e veja
Na Universidade de Chicago, Divinity School, em cada ano
eles têm o que chamam de "Dia Batista", quando cada aluno deve trazer
um prato de comida e ocorre um piquenique no gramado. Nesse dia, a escola
sempre convida uma das grandes mentes da literatura no meio educacional
teológico para palestrar sobre algum assunto relacionado ao ambiente acadêmico.
Certo ano, o convidado foi Paul Tillich,13 que discursou,
durante duas horas e meia, no intuito de provar que a ressurreição de Jesus era
falsa. Questionou estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que
não haviam provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja
caía por terra, porque estava baseada num relacionamento com um Jesus que, de
fato, segundo ele, nunca havia ressurgido literalmente dos mortos.
Ao concluir sua teoria, Tillich perguntou à plateia se havia
alguma pergunta, algum questionamento. Depois de uns trinta segundos, um senhor
negro, de cabelos brancos, se levantou no fundo do auditório: "Dr Tillich,
eu tenho uma pergunta, ele disse, enquanto todos os olhos se voltavam para ele.
Colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer... Dr Tillich...
crunch, munch... minha pergunta é muito simples... crunch, munch... Eu nunca li
tantos livros como o senhor leu... crunch, munch... e também não posso recitar
as Escrituras no original grego... crunch, munch... Não sei nada sobre Niebuhr
e Heidegger... crunch, munch... [e ele acabou de comer a maçã] Mas tudo o que
eu gostaria de saber é: Essa maçã que eu acabei de comer... estava doce ou
azeda?
"Tillich parou por um momento e respondeu com todo o
estilo de um estudioso: 'Eu não tenho possibilidades de responder essa questão,
pois não provei a sua maçã'.
"O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã
dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e disse calmamente: 'O senhor
também nunca provou do meu Jesus, e como ousa afirmar o que está
dizendo?". Nesse momento, mais de mil estudantes que estavam participando
do evento não puderam se conter. O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillich
agradeceu a plateia e, rapidamente, deixou o palco".
É essa a diferença!
É fundamental considerar que tudo o que engloba a fé
genuinamente cristã está amparado em um relacionamento experimental (prático)
com Deus. Sem esse pré-requisito, ninguém pode seriamente afirmar ser um
cristão. Seria muito bom se os críticos se atrevessem a experimentar este
relacionamento antes de tecerem suas conjeturas. Se assim fosse, certamente se
lhes abriria um novo horizonte para suas proposições e, quem sabe, entenderiam
que o sobrenatural não é uma brecha da lei natural, mas, sim, uma revelação da
lei espiritual.
Notas de referência:
1 O fundamentalismo foi um movimento surgido nos Estados
Unidos durante e imediatamente após a 1ª Guerra Mundial, a fim de reafirmar o
cristianismo protestante ortodoxo e defendê-lo contra os desafios da teologia
liberal, da alta crítica alemã, do darwinismo e de outros pensamentos
considerados danosos para o cristianismo.
2 Adoração à Bíblia.
3 Segundo a comparação clássica entre Deus e o fabricante de
um relógio, Deus, no princípio, deu corda ao relógio do mundo de uma vez para
sempre, de modo que ele agora continua com a história mundial sem a necessidade
de envolvimento da parte de Deus.
4 O Iluminismo enfatizava a razão e a independência e
promovia uma desconfiança acentuada da autoridade. A verdade deveria ser obtida
por meio da razão, observação e experiência. O movimento foi dominado pelo
anti-sobrenaturalismo e pelo pluralismo religioso.
5 ARCHER, Gleason L. Merece confiança o Antigo Testamento?
Edições Vida Nova, p.54.
6 CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia. Vol 1. Candeia, p. 122.
7 GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética. Editora
Vida, p.113.
8 Ibid. p. 116.
9 MCDOWELL, Josh. Evidência que exige um veredicto. Vol 2.
Editora Candeia, p.522.
10 Ibid., p.526.
11 Ibid., p.526.
12 Ibid., p.528.
13 Paul Tillich nasceu em 20 de agosto de 1886, em
Starzeddel, na Prússia Oriental, perto de Guben. Foi um teólogo-filósofo e
representante do existencialismo religioso.
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