segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Arrebatamento da Igreja será depois da Manifestação do Anticristo?


O Arrebatamento da Igreja será depois da Manifestação do Anticristo?

Resposta: Não!

Mas alguém pode afirmar que sim se baseando no texto de 2Tessalonicensses 2.1-3.

Vamos então tirar a dúvida? Antes vamos entender o contexto:

2Ts 1.4-5 / O Contexto: O apóstolo Paulo anunciou o evangelho em Tessalônica e houve uma grande perseguição dos judeus contra aqueles que creram na mensagem do apóstolo, mas mesmo assim eles receberam o evangelho com muita alegria (At 17.5-14); (1Ts 1.5-6); (1Ts 2.14-16); E desta forma estavam sendo participantes das aflições (Sofrimentos) Cristo Jesus (1Pe 2.18-25/4.12-19) e dos apóstolos (2Tm 2.3/3.11-12).

2Ts 1.6,8-9 / Justiça Divina:

A) 2Ts 1.6: Mediante a isso, Paulo inspirado pelo Espírito Santo diz que é justo diante de Deus que dê paga (devolva, retribuia) a tribulação aos que vos atribulam”.

B) 2Ts 1.8-9: O apóstolo acrescenta, dizendo que o Senhor Jesus vem “tomando vingança”, ou seja, vai executar justiça “aos que não conhecem à Deus e nem obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo”. 9 Os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do SENHOR e a glória do seu poder”;

2Ts 1.7a / O Consolo Divino: “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco...”
O apóstolo Paulo diz que isso não é só um descanso” (alívio) pra eles, mas também para todos os servos de Deus, sabendo que Ele é justo e fará justiça conforme já vemos nos Vss.6, 8 e 9.

2Ts 1.7b / Quando este consolo se dará? “quando se manifestar o SENHOR Jesus desde o céu com os anjos do seu poder”;

Com ênfase na expressão “com os anjos do seu poder”, e com base no Vs.9, essa manifestação do Senhor Jesus não se refere ao arrebatamento da igreja, mas sim a vinda do Senhor Jesus em glória para o juízo, na Batalha do Armagedom e Julgamento das Nações (Mt 13.41,49); (Mt 25.31-46); (Ap 19.11-21). Este texto está em AZUL porque vamos usa-lo depois.

2Ts 1.11-12 / Intercessão Paulina:

A) 2Ts 1.11 “Conscientes disso, oramos constantemente por vocês, para que o nosso Deus os faça dignos da vocação e, com poder, cumpra todo bom propósito e toda obra que procede da fé”. (NVI)

Após o apóstolo Paulo tendo os consolado acerca das tribulações (perseguição) que estavam experimentando, ele afirma que sempre rogava por eles à Deus, para que Ele completasse (aperfeiçoasse) a obra de salvação na vida deles. “Deus os faça dignos da vocação e, com poder, cumpra todo bom propósito”.

B) 2Ts 1.12 “Assim o nome de nosso Senhor Jesus será glorificado em vocês, e vocês nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”. (NVI)
Paulo conclui que desta forma Vs.11 o nome do Senhor Jesus Cristo seria glorificado neles e eles no Senhor, ou seja, eles em nada teriam que se gloriar, pois isto é “a graça de Deus e do Senhor Jesus Cristo”.

Entendido este contexto avancemos agora para o texto em discussão:

1Ts 2.1 “ORA, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele”...

As expressões “vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo, e “nossa reunião com ele”, são expressões claras do arrebatamento da igreja que é o ato culminante da nossa salvação, a nossa glorificação (1Co 15.35-58); (1Ts 4.13-18)
É em favor disto que Paulo roga aos tessalonicenses e faz as devidas recomendações:

1Ts 2.2-3 “Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto. 3 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição”;

É Baseado nestes versículos que muitos afirmam que o Senhor Jesus não voltará antes da manifestação do Anticristo, desta forma alegando que a igreja passará pela Grande Tribulação.

Refutação:

O Vs.3 está ligado diretamente com o final do Vs.2 que contém a expressão “como se o Dia de Cristo estivesse perto” (ARC), esta expressão não diz a respeito do arrebatamento da igreja Vs.1, mas sim ao “o Dia do Senhor” se referindo o dia de juízo como já vimos em:

(2Ts 1.7b / Quando este consolo se dará?) VOU REPLICA-LA AQUI ABAIXO:

Com ênfase na expressão “com os anjos do seu poder”, e com base no Vs.9, essa manifestação do Senhor Jesus não se refere ao arrebatamento da igreja, mas sim a vinda do Senhor Jesus em glória para o juízo, na Batalha do Armagedom e Julgamento das Nações (Mt 13.41,49); (Mt 25.31-46); (Ap 19.11-21).

Para confirmar que o “Dia de Cristo” no final do Vs.2 não se refere ao arrebatamento mas sim ao “o Dia do Senhor”, analisemos outras traduções e veremos que só a (ARC) usa a tradução “Cristo”.

ARA – “a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor”.

NVI - “que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado”.

NTLH – “Não se perturbem facilmente, nem fiquem assustados se alguém afirmar que o Dia do Senhor já chegou. Talvez alguém diga que nós tenhamos afirmado isso enquanto profetizávamos ou anunciávamos o evangelho ou que escrevemos isso em alguma carta”.

KJA – “que não permitais que vosso modo de crer seja influenciado, nem fiqueis amedrontados por causa de profecia, palavra ou carta atribuídos indevidamente à nossa autoria, como se o Dia do Senhor já tivesse chegado”.

Não basta apenas conhecermos a palavra no original é necessário entendermos o contexto em que ela está inserida, aqui refere ao “o Dia de Cristo, do Senhor” como o Juízo. Depois darei outro exemplo no final.

Concluindo: O apóstolo Paulo exorta os cristãos tessalonicenses a não ficarem alarmados, agitados e atemorizados com o “Dia do Senhor”, pois é um evento muito forte (causa muito impacto) conforme ele já os havia ensinados em (1Ts 1.6-9), e afirma que isto não se cumpriria naquele tempo, por isso ele os advertiu Vs.3 “Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição”. (NVI)

Portanto, a manifestação do Senhor em glóriaacontecerá depois da apostasia e da manifestação do anticristo na Grande Tribulação (Mt 24.15-35)

Enquanto que a volta de Cristo Jesus (Arrebatamento) acontecerá antes da manifestação do anticristo na grande tribulação, porém não se sabe o dia que isto acontecerá, pois todos os sinais já se cumpriram, estão crescentes a cada dia e por isso exige-se vigilância e perseverança por parte do cristão (Mt 24.13); (Mt 24.26-50); (Mt 25.13)

No Evangelho de Marcos 13.24-37 percebe-se claramente estes dois distintos acontecimentos.

Auxílios usados nesta interpretação:

Contexto: A dúvida de muitos se instaura porque analisam o texto a partir do capítulo 2, mas é bom lembrarmos que a Bíblia não foi escrita com divisões de capítulos e versículos, pois isso só foi feito posteriormente, é necessário lermos o texto analisando o contexto, principalmente tendo em mente o foi escrito antes, desta forma no capítulo 
2 Paulo continua o ensino que havia iniciado no capítulo 1 como já estudamos.

É o contexto que nos ajudará a fazermos a devida interpretação das palavras, vejamos:

Fé – Se refere ao evangelho de Cristo os ensinos de Jesus, a palavra do Senhor (At 6.7)

Fé – Dom do Espírito Santo (1Co 12.9)

Fé – Fruto do Espírito Santo (Gl 5.22)

Fé – Ato de crer em Cristo para a para salvação (Ef 2.8)

Perceba que a palavra fé do grego pistis, está contida em todos estes textos, mas ao analisarmos os contextos suas aplicações são diferentes.

Versões: Vemos também a importância de consultarmos outras versões para nos auxiliarmos na compreensão do texto bíblico, as versões em português mais confiáveis são:

ARC: Almeida Revista e Corrigida

ARA: Almeida Revista e Atualizada

NVI: Nova Versão Internacional

KJA: King James Atualizada

Auxílios Bibliográficos: Nos ajudam muito à fazermos uma boa interpretação.
(Bíblias de Estudo e Comentários Bíblicos).

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Obreiros l Teologia


Canal Obreiro Aprovado

É um Canal para os obreiros e também para todos aqueles que amam o conhecimento das Sagradas Escrituras.

É um ótimo Canal para te auxiliar em seus estudos bíblicos!

Nele você encontra diversos vídeos abordando os principais temas da Teologia Bíblica das Assembleias de Deus:

Soteriologia Arminiana

Pentecostalismo Clássico

Escatologia 

Apologética - Defesa da Fé

O Obreiro e seu Ministério

Veja as Inscrições do Canal, pois lá indico bons Canais no Youtube.

Pesquise na Playlist pois lá os Estudos estão agrupados.
Vocês serão direcionados aos canais oficias que fizeram as postagem dos vídeos

Clique na Imagem abaixo e confira!


quarta-feira, 22 de abril de 2020

O iluminismo


O iluminismo

Para entender o Iluminismo, é necessário conhecer os movimentos antecedentes.

Contexto:

1° A Revolução Inglesa destituiu o Antigo Regime (Clique aqui e saiba mais sobre este acontecimento) e a Inglaterra experimentou um grande avanço comercial através da Revolução Industrial, a França porém, era um país vizinho da Inglaterra e ainda estava estagnada sob o regime dos Reis Luís XIV, XV e XVI.

2° Renascença: https://tiagoluispereira.blogspot.com/2020/08/renascimento-e-humanismo.html  

3° Racionalismo: 

É onde então que surge o Iluminismo: Movimento filosófico intelectual e científico que desenvolveu-se no século XVIII e revolucionou a sociedade (França e outros) que tinham suas bases no Antigo Regime que era composto por:

A) Absolutismo: Controle de todo poder centrado no Rei (Legislação/ Judiciário/ Executivo)

B) Mercantilismo: Controle do Estado na economia, obtendo todo o lucro.

C) Intolerância religiosa: A igreja influenciava a sociedade e a política, tinha o poder de Tribunal da Religião que perseguia os que eram contrários.

D) Sociedade Estamental: Clero/ Nobreza/ Povo/ Escravos: A pessoa era “presa” a condição da classe social que nascesse.

Portanto o Rei, a Nobreza e o Clero estavam aliançados e confortavelmente bem, não se importavam com as demais classes sociais.

Os filósofos iluministas defendiam um lema completamente o oposto do Antigo Regime.

A) Igualdade: Jurídica/ Civil/ Social

B) Liberdade: Expressão/ Pensamento/ Ação/ Religiosa/ Direito de Ir e Vir/ Livre Comércio

C) Propriedade Privada

Principais Filósofos iluministas:

Denis Diderot 1713-1784 e Jean le Rond d'Alembert 1717-1783

A Enciclopédia é fruto do Iluminismo, é a sistematização do conhecimento humano, com o intuito de exporem e divulgarem as ideias iluministas (Contrárias ao conhecimento defendido pelo catolicismo).

John Locke 1632-1704 Inglaterra:

Cientificismo/Empirismo: É considerado o fundador ("pai") dessa tradição, que ficou conhecida como empirismo britânico, em oposição ao racionalismo que predominava na maior parte da Europa continental. É o precursor do movimento iluminista.

Utilizar o método científico para comprovar os fenômenos naturais (logo desconsidera o sobrenatural, os milagres sobrenaturais);

Predomina o “Empirismo”: doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas do racionalismo.

Apesar do valor da ciência, todavia provoca o (Ateísmo – Deus não existe – Pois não posso ver e comprovar cientificamente/ Big-Bang e Evolucionismo)

Jusnaturalismo (Direitos Naturais) que defendia o direito à vida e a liberdade portanto ninguém pode tirar a vida de ninguém (Autoritarismo-Rei e Inquisição-Católica) por pensar diferente; Defendia também a propriedade privada (Absolutismo-Rei)

François-Marie Arouet- “Voltaire” 1694-1778 França: 

Foi influenciado, no campo das ideias, pelo cientista Isaac Newton e pelo filósofo John Locke. 

Defensor da liberdade de expressão (contra a igreja e foi perseguido)

Igualdade Jurídica (Todos são iguais perante a lei, independente da classe social)

Principal responsável pela "Religião Filosófica Naturalista" conhecida como Deísmo.

Charles-Louis de Secondat – “Montesquieu” 1689-1755 França:
Defensor da divisão dos 3 poderes (Executivo/ Legislativo/ Judiciário)
Constituição como expressão da democracia e não do absolutismo.

Jean-Jacques Rousseau 1712-1778 França

Defendia o fim da propriedade privada (este divergia dos outros filósofos iluministas).

Teoria da desigualdade entre os homens, que todos desfrutavam das mesmas coisas até um homem cercou seu primeiro pedaço de terra e aí iniciou-se a desigualdade social com a propriedade privada, que foi a base usada dos socialistas.

Democracia direta do povo

Suas ideias foram as bases para o Socialismo (Kal Marx o maior propagador)

A China, Coréia do Norte e Cuba são frutos do Socialismo.

Adam Smith 1723-1790 Inglaterra

Pai da Economia Moderna, Escola Liberal, Liberalismo Econômico: O mercantilismo era a economia dominada pelo Rei, desta forma o liberalismo econômico defendia totalmente o contrário.

A) Leis da natureza: A economia não precisa de intervenção do Estado, ela funciona naturalmente (lei da oferta e da procura).

B) Livre iniciativa: As pessoas devem iniciar suas atividades econômicas sem a burocracia do Estado (o que pode e o que pode)

C) Livre concorrência: As pessoas disputam o mercado financeiro apresentando seu produto e seus serviços. (“e que vença o melhor”)

D) Livre cambismo: Redução dos impostos para estimular os negócios e comércio Internacional

E) Defesa da propriedade privada: O Estado deve respeitar as conquistas justas das pessoas.

F) Divisão do trabalho: Especialização do trabalhador para aumentar a produção.

G) Suas ideias foram as bases para o Capitalismo (rechaçadas por Kal Marx)

Os Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel são frutos do capitalismo.

Algumas Considerações:

As ideias dos iluministas revolucionaram o mundo de sua época (Revolução Francesa/ Independência dos Estados Unidos)

O iluminismo lançou os alicerces da sociedade moderna.

O lado bom do Iluminismo: Criação dos Direitos Humanos; Liberdade aos menos favorecidos (proletários) para se desenvolverem socialmente, direito a vida, a proteção (segurança), a liberdade (versus escravidão), direito ao voto, a liberdade de expressão, um salário mais justo, a divisão dos 3 poderes e etc.

O lado ruim do Iluminismo: Fez também oposição a uma monarquia absoluta da igreja que dominava o mundo da época e aos dogmas fixos (Conjunto de Crenças) da Igreja Católica Romana, isto num certo ponto estavam certos, pois queriam quebrar a hegemonia da Igreja-Estado.

Mas a questão, é que o conceito de Deus que eles tinham naquela época vinha justamente do catolicismo romano, que era um cristianismo deformado, totalmente fora dos padrões bíblicos; Segundo o conceito iluminista os dogmas da igreja serviam como uma forma de aprisionar e manipular o homem socialmente; Porque pensavam assim? Pois é a crença nos dogmas, nas doutrinas (10 mandamentos) que o homem conduz sua vida social e moral.

Os pensadores iluministas já não se sentiam em dívida ao passado cristão; portanto, em vez de tentar harmonizar a natureza com as Escrituras, eles simplesmente colocaram a revelação de lado. Muitos intelectuais alegavam que as partes da Bíblia que estão de acordo com a razão são claramente desnecessárias; já as partes que contradizem a razão — os mitos, os milagres e a lenga-lenga sacerdotal — são simplesmente inverídicas; essa postura mais militante com relação à fé evidenciou-se de modo especial na França. 

E neste movimento houve a "queda da Igreja", e junto com a igreja o conceito acerca de Deus, a conduta e a moral cristã, os milagres, o Ser e obra de Cristo, caíram em descrédito, houve então, um aumento de pessoas que tinham uma aversão a Deus e a igreja.

A prova de determinada posição encontrava-se na razão ou em experiências humanas e, uma vez que os milagres eram reprovados nesse teste, eram descartados como disparates medievais. “Veja”, argumentou Diderot: "uma vez que alguém coloca os pés no âmbito do sobrenatural, não há limites; não se sabe para onde vai nem o que se pode encontrar. Alguém afirma que 5 mil pessoas foram alimentadas com cinco pães pequenos; tudo bem! Mas, amanhã, outro indivíduo garantirá que alimentou 5 mil pessoas com um único pão pequeno e, no dia seguinte, um terceiro alegará que alimentou 5 mil com o vento".

A ciência é válida, mas não podemos usarmos disto para desprezarmos a Bíblia Sagrada que por sua vez, dia após dia vem sido respaldada pela ciência e arqueologia.

O Iluminismo direta ou indiretamente contribuiu para o Ateísmo e Evolucionismo como uma disciplina secular/ Movimento Feminista/ Aborto/Ideologia de Gênero/ Agenda LGBT/ Educação Sexual, que é erotização precoce de nossas crianças/ Aumento das Drogas e tantos outros males presente em nossa sociedade.

Revolução Inglesa


Revolução Inglesa

1.Cronologia:

1° Fim da Dinastia Tudor: com a morte da Rainha Elizabeth 1° (Isabel) em 1603, que era filha de Henrique VIII, que não deixou herdeiro.

2° Início da Dinastia Stuart: (Absolutismo) com Jaime 1° (1603-1625), que era Rei da Escócia, primo da Elizabeth 1°, sucedido depois por Carlos 1° (1625-1649) que entrou em conflito armado com o Parlamento, perdeu a batalha e foi executado.

3° República Puritana: período em que a Inglaterra foi governada por Oliver Cromwell (1649-1658)

4° Restauração da Monarquia Stuart: Última fase da Revolução Inglesa (1658-1688), neste período o Parlamento e a Monarquia foram restaurados tendo como Carlos 2° e Jaime 2° como reis da Inglaterra, aqui é onde efetivamente ocorreu a Revolução Inglesa.

2.Contextos que provocaram a Revolução Inglesa:

1° Fim da Dinastia Tudor: com a morte da Rainha Elizabeth 1° (Isabel) em 1603, que era filha de Henrique VIII, que não deixou herdeiro.

2° Início da Dinastia Stuart: (Absolutismo) com Jaime 1° (1603-1625), que era Rei da Escócia, primo da Elizabeth 1°, sucedido depois por Carlos 1° (1625-1649)

1.Disputas Religiosas: Anglicanismo X Puritanismo
As bases são as mesmas da Reforma Protestante ocorrido na Alemanha (Sacerdócio Universal dos Santos e a Supremacia da Bíblia Sagrada)

A) Anglicanos: “Religião Protestante Oficial”: Instituída por Henrique VIII (Dinastia Tudor)-(1491-1547) que teve 6 esposas e a sexta que era a Catarina de Aragão não lhe deu um filho homem e ele queria se divorciar dela, mas o papa não lhe permitiu, então declarou-se o cabeça da igreja, divorciou-se e casou-se. O anglicanismo foi adotado pelos reis da dinastia Stuart (Jaime 1°); Tinha grande similaridade com a Igreja Católica Romana, intercessão dos líderes entre Deus e o povo, monopólio sacerdotal (Igreja-Estado),

B) Puritanos: “Religião Protestante Autêntico”: São dissidentes do anglicanismo, viviam um vida mais pia, era o Calvinismo na Inglaterra.

Jaime 1° perseguiu os puritanos de modo implacável, houve uma forte perseguição dos anglicanos e muitos puritanos fugiram para as colônias inglesas e fundaram a cidade de Plymouth, núcleo oficial que viria a ser a Nova Inglaterra (Estados Unidos).

2.Economia

Naquele período, havia um crescimento das manufaturas (produtos artesanais, manuais - tecidos) na economia, esses produtos tinham mais valor comercial em relação ao outros produtos (agrícolas) e tinha a divisão e especialização do trabalho de vários artesãos para aumentar a produtividade.
Jaime 1° contrariou a burguesia e instituiu o monopólio real sobre as indústrias de tecido.

Houve então o cercamento dos campos: Revolução agrícola: Aumento da criação de ovelhas (tecidos-Exportação-“Portugal”) e grãos para o consumo interno.

Formação de espaços agrícolas privados

Houve uma modernização dos processos para aumentar a produtividade (lucro)

Milhares de camponeses foram expulsos das terras de uso comum e emigraram para a cidade e para a América do Norte (Estados Unidos)

3.Disputa Política

Funcionava naquele período a Sociedade de Antigo Regime, existente em toda a Europa XV a XVIII), seus fundamentos eram:

A) Absolutismo: O Rei exercia todo o poder soberanamente

B) Mercantilismo: O Rei mandava no mercado e obtinha a primazia do lucro

C) Religião (Catolicismo): Ditava e Influenciava na cultura da sociedade (moral e política)

D) Sociedade Estamental: A pessoas deveria permanecer na condição social em que nascera.
1° O Rei (Absolutismo): O Rei Jaime 1° detinha todo o poder

A) Senhor da Guerra: Poder Militar

B) Senhor da Justiça: Poder Judiciário e Legislativo

C) Autoridade Religiosa: Poder acima da igreja

2° O Parlamento (Contratualismo): Teoria do Contrato Social

O Parlamento dividia-se em:

A) Lordes: Era composta por líderes da igreja anglicana (Arcebispos e Bispos) e a nobreza (Pares-sangue real)

B) Comuns: Era composta pela classe comum (Gentry – Nobreza adquirida, comprada) e (Yomen – produtores rurais independentes)

Defendiam a existência de leis e regras para manter a ordem social (evitar conflitos sociais) no Estado.

Um dos maiores idealizadores do contratualismo foi Maquiavel 1469-1527, que manifestou-as na obra “O Príncipe”.

A) Separação moral política (acima) e moral religiosa.

B) Todo e qualquer ato do soberano é legítimo, desde que o objetivo seja a preservação da segurança do Estado.

C) Supremacia da razão de Estado.

D) Tomar medidas duras para preservar a existência do Estado.

Porque ocorreu A Revolução Inglesa?

1° Os Reis eram totalitários e tentava cada vez mais aumentar os impostos sem o consentimento da população. Não respeitava a Carta Magna de 1215 que dizia que o rei deveria consultar o parlamento (ter aprovação) para governar (Aumentar impostos, declarar guerra e etc.)

2° O Parlamento se opunha aos Reis e tentava limitar seu poder.

3° E a População também se opunha ao Rei e apoiava o Parlamento.

Como ocorreu a Revolução Inglesa?

O Rei Carlos 1° (1625-1649) sucedeu Jaime 1° (Absolutismo- Direito Divino dos Reis) e entra em conflito com o parlamento inglês (Teoria do Contrato Social) por causa do aumento de impostos, após ataques e contra ataques (jurídicos) de ambos os lados, o Rei Carlos 1° fechou o Parlamento e convocou outro Parlamento (Parlamento Curto), este durou pouco tempo porque também se recusou a aumentar os impostos, se instaurou então o outro Parlamento (Parlamento Longo) que também se recusou a concordar com o absolutismo do rei e isso acabou deflagrando uma guerra civil (1641-1649) A Revolução Puritana entre os:

Cavaleiros do Rei: Lordes, Anglicanos, Católicos e Pares (nobreza real)

Cabeças Redondas: Comuns, Puritanos, Camponeses, Burguesia e Gentry

3° República Puritana:

Os presbiterianos assumiram o poder no parlamento e no comando de Oliver Cromwell, os puritanos (exército) venceram a guerra para os cabeças redondas, mas com o passar do tempo os puritanos (exército) tomaram o poder e tomaram várias medidas extremas.

A exclusão da Ala moderada do Parlamento

Extinção da câmara dos Lordes

Morte de Carlos 1°

Houve então a Proclamação da República por Oliver Cromwell (1649-1658), herdou um país em crise, destruído pela guerra, com um alto custo de vida provocado pelo aumento dos impostos e baixos salários.

Oposições a República Puritana: 2 classes políticas dentro do exército

A) Niveladores: defendiam a proteção da pequena propriedade (privada), liberdade religiosa e a igualdade social e jurídica.

B) Escavadores: defendiam que não deveria existir a propriedade privada pois criam que causava desigualdade social, instalação da reforma agrária como iniciativa para obter a igualdade e a liberdade para todos os indivíduos.

Apesar de adotar algumas medidas Oliver não obteve sucesso para reerguer o país economicamente, acabou fechando parlamento e aumentou a oposição contra seu governo, em 1658 veio ao óbito e seu filho Richard Cromwell não conseguiu administrar a crise causada pela a morte do pai e foi deposto em 1659.

4° Restauração da Monarquia Stuart:

Última fase da Revolução Inglesa (1658-1688), neste período o Parlamento e a Monarquia foram restaurados tendo como Carlos 2° 1660-1685 e depois pelo seu filho Jaime 2°, aqui é onde efetivamente ocorreu a Revolução Inglesa (Revolução Gloriosa) em 1688.

Houve uma manobra do Parlamento com uma das filhas de Jaime 2° juntamente com seu marido que era Rei da Holanda para instaurar a Monarquia Parlamentarista.

A Revolução Inglesa pôs fim a Sociedade de Antigo Regime e modernizou a política administrativa inglesa, criando condições favoráveis para o desenvolvimento do Capitalismo e da Revolução Industrial no século XVIII.

Exemplo: Ato de Navegação de 1651 por Oliver Cromwell que contribuiu para a expansão marítima e o fortalecimento do domínio inglês sobre possessões que iam da Índia (Ásia) a Jamaica (América).

As Revoluções Inglesas influenciaram os filósofos iluministas e outras revoluções futuras.

(Clique aqui e saiba mais sobre o Iluminismo)

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Conhecendo a Fé



Conhecendo a Fé

“ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. (Hb 11.1)

Pb. Tiago Luis Pereira – Cachoeira – Boa Esperança - MG

1. O que é fé?

A) Definição bíblica:
“ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”.


B) Etimilogia:
Do hebraico emunah, firmeza, estabilidade
Do grego pistis, convicção da verdade de algo.

C) Definição em português:
Fé. É um substantivo feminino. Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.

2. A Eficácia da fé:

·        A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Rm 10.17)
·        Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)
·        O justo viverá da fé (Hc 2.4); (Rm 1.17); (Hb 10.38)
·        Andamos por fé e não por vista (1Co 5.7)
·        A fé é uma das colunas da vida cristã (1Co 13.13)
·        A fé é uma das virtudes para o ministério (At 6.5)
·        Pela fé vencemos o mundo (1Jo 5.4)
·        A fé é umas das armas cristãs (Ef 6.16)
·        A fé sem obras é morta (Tg 2.17)
·        A fé deve ser guardada, indica perseverança (1Co 16.13); (2Tm 4.7)
·        A fé é umas das condições dos milagres (Mt 15.28; 17.20)
Conheça o meu Livro, clique na imagem abaixo e saiba mais:



3. 4 tipos de fé:
A) Fé: Ato de crer, acreditar em Deus e em sua existência: (Hb 11.6)
*Fundamental pra termos comunhão com Deus e termos orações respondidas (Hb 11.6)
*A fé nos faz esperançarmos em Deus nas horas difíceis: (Jó 19.25)
B) Fé salvífica: Crer em Deus e em Jesus para salvação (Jo 3.16-18); (Jo 17.3); (Rm 5.1); (Ef 2.8)
C) Fé (Dom): Crer no sobrenatural (1Co 12.9)
*Necessária pra vermos e recebermos os milagres (Rm 4.17-21); (Mt 8.5-8)
D) Fé (Fruto=fidelidade): Ser fiel nos compromissos e leal naquilo que acredita (Gl 5.22)

4. A fé salvífica e suas implicações:
Crer em Deus de todo coração, pelo conhecimento das Escrituras, do seu amor, crer na obra de Cristo no calvário, e aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. (At 8.36-37); (Rm 10.8-14,17)
Arrepender dos pecados pelo crer no conhecimento de Deus (At 2.37-38/17.38)
Viver em dedicação, em obediência, em amor baseado na fé, na crença em Deus, andar conforme o que acredita (Rm 1.5/16.26); (1Pe 1.13-25); (2Tm 2.19); (2Tm 4.7)
Perseverar, persistir, ser fiel naquilo que acredita (Cl 1.23)
*É pela fé que o justo viverá (Hb 10.36-39)

5. Os inimigos da fé Salvífica (1Pe 5.8-9); (Jd 3)
A) Heresias falsos ensinos: (Gl 5.7); (2Co 11.3); (1Tm 4.1); (2Tm 2.18); (Jd 3-4); (2Pe 2.1-2)
B) Falsa ciência, ateísmo, evolucionismo: (1Tm 6.20-21)
C) Materialismo, riquezas: (Mt 13.22); (Mt 19.16-24); (1Tm 6.7-10)
D) Pessoas, amigos, família (zombam, criticam): (Mt 10.36)
E) Pecado, prazer: (Mt 13.22); (Hb 12.1)
F) Provações, tragédias (a mulher de Jó). (Mt 13.20-21); (1Tm 3.1-8);
·        Mas as provações na verdade são para fortalecer nossa fé (At 14.22); (Rm 8); (Tg 1.3); (1Pe 1.6-9)

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Guerra Cultural Marxismo Cultural X Cultura Judaico-Cristã



Guerra Cultural

Marxismo Cultural X Cultura Judaico-Cristã

Uma Cosmovisão do Mundo Político e Social em que Vivemos e que nos Afeta Diretamente.

Pb.Tiago Luis Pereira – Cachoeira – Boa Esperança - MG

“Não ameis o mundo”... (1Jo 2.15) “Não vos conformeis com este mundo”... (Rm 12.2)

# Mundo: Sistema pecaminoso regido por Satanás (2Co 4.3-4) (Ef 2.2); (1Jo 5.19)

# Deus não ama quem ama o mundo (1Jo 2.15); (Tg 4.4)

# O mundo tem o pecado como modo, prática de vida (Ef 2.1-3); (1Jo 2.16)


Atenção: Todas as informações se encontram na História Real do nosso Mundo e nosso País.


1.Introdução: Para compreendermos a guerra cultural precisamos primeiro entender...

O que é o Capitalismo? O capitalismo é um sistema econômico que está baseado na propriedade privada dos meios de produção.

A) Leis da natureza: A economia não precisa de intervenção do Estado, ela funciona naturalmente (lei da oferta e da procura).

B) Livre iniciativa: As pessoas devem iniciar suas atividades econômicas sem a burocracia do Estado (o que pode e o que pode)

C) Livre concorrência: As pessoas disputam o mercado financeiro apresentando seu produto e seus serviços. (vence o melhor)

D) Livre cambismo: Redução dos impostos para estimular os negócios e comércio Internacional

E) Defesa da propriedade privada: O Estado deve respeitar as conquistas justas das pessoas.

F) Divisão do trabalho: Especialização do trabalhador para aumentar a produção.

Quando e Onde e Porque surgiu o capitalismo? Após a Revolução Inglesa (Clique aqui e saiba mais) surgiu em 1776 a Primeira Revolução Industrial na Inglaterra no final do século XVIII início do século XIX, foi marcada principalmente pelo advento da máquina à vapor na indústria têxtil e locomotiva, nesse período a produção deixou de ser artesanal e passou a ser manufaturada e a produção passou a ser em larga escala, tendo sua ideologia no filósofo iluminista Adam Smith 1723-1790 na Inglaterra.

Durante o século XVIII o comércio inglês se expandiu em escala mundial que diminuiu a mão de obra camponesa e os trabalhadores industriais tinham uma pesada carga horária com poucas condições financeiras.

Os Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel são frutos do capitalismo.

Vamos entender agora...

Quem é Kal Marx?

Marx nasceu em 5 de maio de 1818, foi um filósofo, sociólogo, historiador, economista, jornalista e revolucionário socialista.

Marx nasceu numa família onde foi o terceiro de nove filhos, de uma família de origem judaica de classe média em Tréveris; Sua mãe, Henriette Pressburg (1788–1863), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1777–1838), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descende de uma 
família de rabinos, mas se "converteu" ao cristianismo luterano.

Em 1830, Marx iniciou seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em que eclodiram revoluções em diversos países europeus.

Ingressou mais tarde na Universidade de Bonn para estudar Direito, numa certa ocasião entrou em conflito armado com outro jovem e seu pai o transferiu no ano seguinte para a Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja obra exerceu grande influência sobre Marx.

Em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado pelo hegeliano de esquerda Bruno Bauer. Ali perdeu interesse pelo Direito e se voltou para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos hegelianos de esquerda ou Jovens Hegelianos. Seu pai faleceu naquele mesmo ano. Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia, e em 1842 tornou-se, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da província de Colônia e conheceu Friedrich Engels naquele mesmo ano, durante visitação deste à redação do jornal.

Também em 1843, Marx conheceu a Liga dos Justos (que mais tarde tornar-se-ia Liga dos Comunistas). Em 1844, Friedrich Engels visitou Marx em Paris por alguns dias. A amizade e o trabalho conjunto entre ambos, que se iniciou nesse período, só seria interrompido com a morte de Marx.

No seu período em Paris, Marx intensificou os seus estudos sobre economia política, os socialistas utópicos franceses e a história da França, produzindo reflexões que resultaram nos Manuscritos de Paris, mais conhecidos como Manuscritos Econômico-Filosóficos. De acordo com Engels, foi nesse período que Marx aderiu às ideias socialistas e depois se declarou-se comunista.

Conheça mais da triste biografia de Kal Marx



Vamos entender agora...

O que é o socialismo? O Socialismo é um sistema político-econômico ou uma linha de pensamento criado no século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A ideia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme jornada de trabalho entre outras.

Onde surgiu o socialismo?

A história do socialismo encontra suas origens principalmente em 3 pontos na história:

1° O Iluminismo: O Iluminismo (Clique aqui e saiba mais sobre o iluminismo) foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) (Clique aqui e saiba mais sobre Antigo Regime) e pregava maior liberdade econômica, religiosa e política.

Entre os filósofos que se destacaram está Jean-Jacques Rousseau 1712-1778 na França que defendia o fim da propriedade privada (este divergia dos outros filósofos iluministas) que segundo ele seria a causa das desigualdades sociais, suas ideias somadas às de outros filósofos iluministas, lançaram os fundamentos para a Revolução Francesa e movimentos como a Independência dos Estados Unidos e a Inconfidência Mineira.

2° Idealizadores do Socialismo Utópico: por Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1858)

3° A Revolução Francesa: Foi um movimento social e político ocorrido na França no final do século XVIII em 1789, com base nas ideias do Iluminismo com o objetivo principal derrubar o Antigo Regime e instaurar um Estado Democrático que representasse e assegurasse os direitos de todos os cidadãos.

Na Revolução Francesa; O termo 'socialismo' é geralmente atribuído a Pierre Leroux em 1834, que chamou de socialismo "a doutrina que não desistiria dos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade"

O lado bom do Iluminismo e a Revolução Francesa: Criação dos Direitos Humanos; Liberdade aos menos favorecidos (proletários) para se desenvolverem socialmente, direito a vida, a proteção (segurança), a liberdade (versus escravidão), direito ao voto, a liberdade de expressão, um salário mais justo, a divisão dos 3 poderes e etc.

O lado ruim do Iluminismo e a Revolução Francesa: Fez também oposição a uma monarquia absoluta da igreja que dominava o mundo da época e aos dogmas fixos (Conjunto de Crenças) da Igreja Católica Romana, isto num certo ponto estavam certos, pois queriam quebrar a hegemonia da Igreja-Estado.

Mas a questão, é que o conceito de Deus que eles tinham naquela época vinha justamente do catolicismo romano, que era um cristianismo deformado, totalmente fora dos padrões bíblicos; 

Segundo o conceito iluminista os dogmas da igreja serviam como uma forma de aprisionar e manipular o homem socialmente; Porque pensavam assim? Pois é a crença nos dogmas, nas doutrinas (os Mandamentos Judaico e Ensinos de Cristo-Cristã) que o homem conduz sua vida social e moral.

E neste movimento junto com a igreja, o conceito de Deus, a conduta e a moral cristã caíram em descrédito, houve então, um aumento de pessoas que tinham uma aversão a Deus e a igreja.

Voltando para Marx: Marx absorveu as ideias do socialismo, a principal é que o capitalismo dividiu a sociedade em 2 classes, a classe que explora, que oprime, que domina e a classe que é explorada, oprimida e dominada, para ser mais específico, a sociedade se dividiu em burgueses e proletários. ... O sistema capitalista gera a desigualdade social.

É o famoso dito popular marxista “O rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre”.

Mas se estudarmos e analisarmos, veremos que antes da Revolução Industrial os níveis de pobreza eram maiores, depois houve um grande salto na renda per capita a nível mundial (A renda per capita ou rendimento per capita é um indicador que ajuda a medir o grau de desenvolvimento econômico de um país ou região).

A questão é que a pobreza já existia quando surgiu a Revolução Industrial e este acontecimento tanto enriqueceu aqueles que já estavam no poder, mas também ao longo do tempo aparelhou-se um sistema que deu condições para os menos favorecidos se enriquecerem; Mas para Marx não era o bastante, pois não se conformava com a crescente riqueza dos que já eram ricos.

As classes sociais segundo Marx:

Burgueses: Os burgueses, em termos históricos, eram as pessoas que habitavam nos burgos Espanha), nas zonas comerciais das cidades medievais, “burgos” são as pequenas cidades que surgiram com o renascimento da atividade comercial no fim da Idade Média, representando a classe comerciante.

Em termos marxistas, os burgueses eram os membros da burguesia, ou seja, os detentores dos meios de produção: são os donos das fábricas e das terras, que cresciam em poder econômico de modo que no século XIX formaram a burguesia e oprimia os proletários.

Proletários: São os trabalhadores, eles se caracterizam pela falta de propriedade, e principalmente por não possuir os meios de produção capazes de gerar seu sustento, precisando vender sua força de trabalho para aqueles que possuem os meios de produção, os burgueses.

2. Marx e o Socialismo Científico:

Marx defendia que no socialismo toda estrutura produtiva, como empresas comerciais, indústrias, terras agrícolas, dentre outras, são de propriedade da sociedade e devem ser gerenciados pelo Estado. Toda riqueza gerada pelos processos produtivos deve ser igualmente dividida entre todos.

Mas para Marx e Engels o socialismo utópico jamais se concretizaria, pois não instigava a luta de classes, que segundo eles era um fator preponderante para que o socialismo viesse a se instaurar.

Então os conceitos do socialismo foram reformulados e expressos por Marx e Engels no livro “Manifesto Comunista”, adotando o chamado Socialismo Científico.

Livro Manifesto Comunista

Quem foram os autores? Os autores foram Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) que publicaram o livro em 1848.

Qual o Objetivo do Livro? Manifestar as ideias do Partido Comunista fundado por Karl Marx e Friedrich Engels, que é conhecido de marxismo, que é a compreensão coletiva das teorias de Marx sobre a sociedade, a economia e a política, é a teoria socialista, partindo da análise crítica e científica do próprio capitalismo. ... Eles acreditavam que o capitalismo seria, inevitavelmente, superado e destruído.

Qual o contexto da época? O Manifesto comunista foi escrito no meio do grande processo de lutas urbanas das Revoluções de 1848, este ano é crucial para compreender a história do Ocidente, mais especificamente da Europa. ... chamadas também de Primavera dos Povos, um processo revolucionário de quase um ano que atingiu os principais países Europeus e é uma análise da Revolução Industrial contemporânea a ela. Foi neste contexto que o Manifesto foi publicado, na iminência da realização de uma revolução sem precedentes.

O que é tratado no Manifesto Comunista? O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e à forma como a sociedade se estruturou através dele. ... Com o desenvolvimento do socialismo a divisão em classes sociais desapareceria e o poder público perderia seu caráter opressor, enfim seria instaurada uma sociedade comunista.

O Manifesto do Partido Comunista propunha a união da classe trabalhadora a fim de revolucionar o sistema político e econômico dominado pela burguesia, tendo como objetivo a tomada pela força (revoltas, guerrilhas, luta armada...) do Estado e a coletivização dos meios de produção.

No Manifesto Comunista e em outros livros defendem também a destruição do modelo cultural Judaico-Cristã, que para eles é o grande obstáculo para que o socialismo se perpetue no poder.

O marxismo-comunismo-socialismo: São contra Deus, contra a religião, contra a moral e contra a família tradicional, enfim, contra a Bíblia Sagrada.

É baseado nisto que posteriormente surgiu o marxismo cultural que veremos daqui a pouco, que permeia a cultura mundial, inclusive no Brasil tais como:

Ateísmo e Evolucionismo Educacional: Marx e Darwin viveram na mesma época e Marx era evolucionista.

Movimento Feminista/ Aborto/ Aumento das Drogas/Ideologia de Gênero/ Agenda LGBT.

Tudo isso em nome de acabar com o capitalismo, desfazer as classes sociais e tomarem o poder.

Onde foi aplicado e quem aplicou o socialismo?

O conceito de socialismo no livro Manifesto Comunista vivido na prática é conhecido como “Socialismo real”, que inicialmente foi aplicado por Vladimir Lenin na Rússia (União Soviética) em 1917 que era um fervoroso marxista, e depois por Josef Stalin.

Mao Tsé-Tung também aplicou as ideias de Marx e Lenin na China.

O Socialismo real existe até hoje em um reduzido número de países (Cuba, Venezuela e República Popular Democrática da Coreia que de democracia não tem nada).

Agora faça uma pesquisa para você ver quem foram estes homens e quais foram e são as terríveis consequências nestes países em que os conceitos do socialismo/ marxismo/ comunismo foram aplicadas.

E é justamente isto que há muitos anos começaram a fazer e querem concluir em nosso país (Brasil), através dos partidos comunistas, socialistas e progressistas.

Apesar da tentativa do socialismo imperar através das revoltas armadas, acabou gerando muitos conflitos e frustrando os adeptos do socialismo. É aqui então que surge o... 

3. Marxismo Cultural (Gramscismo):

Antônio Gramsci (1891-1937): Foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística. Foi membro-fundador e secretário-geral do Partido Comunista da Itália.

Em sua infância após a prisão de seu pai, Gramsci e sua família viveram anos de extrema miséria, que a mãe enfrentou vendendo sua herança e trabalhando como costureira.

Gramsci se tornou um jovem estudioso e venceu um prêmio que lhe permitiu estudar literatura na Universidade de Turim; Sua situação financeira, no entanto, não era boa. As dificuldades materiais moldaram sua visão do mundo e tiveram grande peso na sua decisão de filiar-se ao Partido Socialista Italiano.

Gramsci, em Turim, tornou-se jornalista. Seus escritos eram basicamente publicados em jornais de esquerda como o Avanti! (órgão oficial do Partido Socialista). Sua prosa e a erudição de suas observações proporcionaram-lhe fama, Gramsci produziu muito como editor de diversos jornais comunistas na Itália e ajudou na organização do Partido Comunista Italiano (PCI) em 21 de janeiro de 1921.

E em 1922 Benito Mussolini se tornou o primeiro ministro da Itália e criou o Partido Nacional Fascista, o fascismo é uma ideologia política ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia) a famosa e terrível ditadura.

Então Gramsci (marxista) começou a incentivar a união dos partidos de esquerda contra o fascismo liderado por Mussolini, depois de muitos acontecimentos. Em 8 de novembro de 1926, a polícia italiana prendeu Gramsci e o levou à prisão romana de Regina Coeli. Posteriormente, ele seria condenado a cinco anos de confinamento na remota ilha de Ústica. No ano seguinte, foi condenado a vinte anos de prisão em Turi, próximo a Bari, capital da Apúlia.

Importante: Durante sua prisão Gramsci escreveu os conhecidos 32 “Cadernos do Cárcere”, de 2.848 páginas, nestes cadernos ele escreveu suas ideias tais como: Hegemonia cultural; Ampliação da concepção marxista de Estado; Necessidade de educar os trabalhadores e de formar intelectuais provenientes da classe trabalhadora que ele denomina intelectuais orgânicos; Distinção entre a sociedade política e sociedade civil e o conceito de crítica.

Gramsci percebeu que a revolução socialista nunca conseguiria chegar ao poder pela força física pois seriam reprimidos violentamente pelo Estado, portanto, era necessário preparar o terreno para que o socialismo chegasse ao poder, estava declarado então a revolução cultural, mais conhecida como “marxismo cultural”, que deveria se infiltrar na cultura (educação-Escolas e Universidades, nas artes, na música, no jornalismo e como hoje na internet e televisão).



Assista os vídeos abaixo e entenda mais: 




“As Raízes do Problema” por Brasil Paralelo:



E futuramente na década de 60 seria adotada e reformulada pela Escola de Frankfurt:

Que é uma escola (ou vertente) de teoria social e filosofia, particularmente associada ao Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt/Francoforte, na Alemanha. A escola inicialmente consistia de cientistas sociais marxistas dissidentes que acreditavam que alguns dos seguidores de 
Karl Marx tinham se tornado "papagaios" de uma limitada seleção de ideias de Marx, usualmente em defesa dos partidos comunistas ortodoxos. Entretanto, muitos desses teóricos admitiam que a teoria marxista tradicional não poderia explicar adequadamente o turbulento e inesperado desenvolvimento de sociedades capitalistas no século XX; Atribuíram também conceitos filosóficos herdados de Freud e Nietzsche, pensadores que mudaram a maneira de ver a sociedade e refletir sobre o homem
e sobre a cultura.

É da Escola de Frankfurt que saiu o modelo cultural para todo o mundo, inclusive para o Brasil através dos partidos socialista-comunista principalmente no período do Regime Militar a partir de 1964.

                                                           Assista os Vídeos abaixo:



“1964 - O Brasil entre armas e livros” por Brasil Paralelo: 


“Dividindo Pessoas e Centralizando Poder” por Brasil Paralelo: 


Foi também introduzido na educação, por um dos mais influentes educadores do nosso país, sendo reconhecido como o patrono da educação brasileira, Paulo Freire que era.

Filosoficamente marxista-gramscista.

Apoiou intelectualmente a Revolução Chinesa liderada por Mao Tsé-Tung e a Revolução Cubana de Ernesto Guevara.

Foi um dos fundadores do PT


Assista a Trilogia “Pátria Educadora” do Brasil Paralelo: 



Portanto estamos em uma “Guerra Cultural” pois o “Marxismo Cultural” ataca incansavelmente para destruir a “Cultura Judaico-Cristã” para enfim se perpetuarem no poder.

Pr. Coty: "Guerra Cultural": 



O marxismo-comunismo-socialismo-progressismo: Apesar de defenderem boas pautas como: Desmatamento/ Recursos Naturais/ Poluição e Desigualdade Social.

São contra Deus, contra a religião, contra a moral e contra a família tradicional, enfim, contra a Bíblia Sagrada.

Os “frutos” do marxismo cultural estão aí: Ateísmo e Evolucionismo Educacional/ Movimento Feminista/ Aborto/ Aumento das Drogas/ Ideologia de Gênero/ Agenda LGBT/ Educação Sexual, que é a erotização precoce de nossas crianças.

Há uma “doutrinação social”, dizendo aos alunos como devem viver e se comportar na sociedade.

Desta forma, o aluno passa pela Escola Pública e pela Faculdade Federal com grandes chances de se inclinarem mais para um movimento esquerdista-socialista.

A UNE é esquerdista: 



É e neste ambiente que estão se formando os professores, sociólogos, filósofos, jornalistas e os políticos que estudam, defendem e propagam o gramscismo que é o marxismo cultural.



Os que aplicaram as ideias socialistas:

Vladimir Lenin na Rússia (União Soviética) em 1917 depois por Josef Stalin na União Soviética.

Mao Tsé-Tung na China.

Fidel Castro e Che Guevara em Cuba.

República Popular Democrática da Coreia.

Hugo Chávez: Líder da Revolução Bolivariana, e também inspirado no gramscismo.


Agora faça uma pesquisa para você ver quem foram estes homens e quais foram e são as terríveis consequências nestes países em que os conceitos do socialismo-marxismo-gramscismo foram aplicadas.






E é justamente isto que há muitos anos começaram a fazer e querem concluir em nosso país (Brasil), através dos partidos comunistas, socialistas e progressistas e tantos outros.

Eles são Anti-Religião, pra eles, o Estado é a religião

Conclusão: Desta forma nós cristãos devemos:

Evitar discussões acaloradas com quem pensa diferente.

Conscientizar nossa família, amigos e irmãos em Cristo sobre este assunto.



Investir tempo no conhecimento da Palavra de Deus para termos firmeza espiritual e uma conduta moral que agrada à Deus.

Ensinar nossos filhos sobre a verdade da Bíblia Sagrada e acompanha-los nos estudos seculares.

Apresentar nossa nação em oração ao Senhor.

Votar consciente.

Desta forma estaremos denunciando a conduta deste mundo (Ef 5.8-11) e não estaremos nos conformando com ele (Rm 12.2), pois do contrário o amor de Deus não estará em nós (1Jo 2.15)