2. Eleição:
Obs: Essa abreviação - (Vol.) – Se refere aos livros “As Obras de Armínio”- CPAD. https://www.youtube.com/watch?v=XdDRKaPlORw
Obs: Essa abreviação – (AD.) – Se refere à “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”- CPAD https://www.youtube.com/watch?v=KUOhdWipy3M
“Eleição” e “escolha” são apenas um termo, no original:
ecloge. A eleição “olha” para o aspecto passado da nossa salvação (I Pe 1.2; Ef
1.4). Eleição divina é pois, a nossa escolha para a salvação, feita por Deus. Antônio Gilberto – Teologia Sistemática
Pentecostal - CPAD
# Arminianismo: Eleição
Condicional: Antes da fundação do mundo, Deus em sua presciência previu e
elegeu aqueles que receberiam a salvação em Cristo. (1Pe 1.2; Ef 1.4).
* Calvinismo: Eleição
Incondicional: Deus elegeu alguns para a salvação em Cristo, reprovando os
demais. Aos eleitos Deus manifesta a Sua misericórdia e aos reprovados a Sua
justiça. (Ml 1:2-3; Jo 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At 13:48; Rm 8:29, 30-33; 9:16;
11:5-7; Ef 1:4-5; 2:8-10; 2Ts 2:13; 1Pe 2:8-9; Jd 1:4)
* A) Deus
age unicamente mediante a sua “soberania”, e pelo seu decreto, salva ou condena
as pessoas.
# A) Deus age mediante ao
exercício do livre-arbítrio humano, e pela sua justiça, salva ou condena as
pessoas.
“A livre-escolha do homem é uma
realidade inconteste. A Bíblia acentua a cada passo a responsabilidade do homem
no tocante à sua salvação. Deus oferece a salvação e, mediante o seu Espírito,
convence o pecador do seu pecado, da justiça e do juízo O homem aceita a
salvação ou rejeita-a” (Is 1.19,20; Js 24.15; Dt 30.19; Jo 1.11,12; 3.15,16,19;
Ap 22.17; Lc 13.34; At 7.51; I Rs 18.21; I Tm 4.1; 2 Cr 15.2; Mc 16.16; Hb 2.3;
3.12; 12.25). Antônio
Gilberto – Teologia Sistemática
Pentecostal - CPAD
* B) Deus decretou de forma
soberana a eleição dos homens. Existem dois pensamentos entre os calvinistas:
https://www.youtube.com/watch?v=gYmTETpp8BY
– Sérgio Lima
https://www.youtube.com/watch?v=Rk3CXqv2pbM-
Augustus Nicodemos X Hernandes Dias Lopes
1° Infralapsarianismo 2° Supralapsarianismo
1.Deus e fez toda sua Criação 1.Deus antes da Criação (Dupla
Predestinação)
2.Deus Permitiu a queda 2.Deus e fez toda sua Criação
3.(Eleição e Preterição) 3.Permitiu a queda
4.Salvação em Cristo 4.Salvação em
Cristo
5.Espírito Santo (aplicar a salvação) 5.Espírito Santo (aplicar a salvação)
# B) O decreto da nossa eleição
para a salvação é eterno, mas só começou a se cumprir quando Cristo veio (2 Tm
1.9; Rm 8.28; 9.11,23,24; 16.25; Ef 1.9; 3.11). Antônio Gilberto – Teologia Sistemática Pentecostal –
CPAD
A eleição e predestinação divina é coletiva (em Cristo) e
somente para a salvação, e o é pela presciência de Deus (Rm 1.16-17); (Rm 8.1);
(Rm 8.28-30); (2Co 5.17); (Ef 1.4-5,11-13); (1Pe 1.2); (Vol.1;
227); (AD.110);
“Deus não elege uns para a
salvação, e outros, para a perdição. O homem é capaz de fazer a livre-escolha.
E a graça de Deus não é irresistível, como muitos ensinam, valendo-se do
falacioso chavão “Uma vez salvo, salvo para sempre”. Antônio Gilberto – Teologia Sistemática
Pentecostal - CPAD
* C) O Deus soberano pelo seu
decreto preteriu ou predestinou alguns para a condenação.
# C) Essa afirmação é algo inconcebível, pois nos transmite a
ideia de um “Deus Mal” que ama alguns e rejeita outros. Deus não preteriu nem predestinou a condenação de nenhum
homem, mas sim pela sua presciência, previu suas atitudes e preparou a salvação
por Jesus Cristo (Ef 1.4); (1Pe 1.18-21); (Ap 13.8); Essa
sim nos transmite a ideia de um Deus Amoroso, pois nos amou
preparando-nos a salvação em Jesus Cristo, mesmo sabendo de tudo o que iria
acontecer.
Antônio Gilberto – Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
Antônio Gilberto – Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
“Predestinação divina e
livre-escolha humana. Na Bíblia temos tanto a predestinação divina como a
livre-escolha humana, em relação à salvação; mas não uma predestinação em que
uns são destinados à vida eterna, e outros, à perdição eterna. Mas a Palavra de
Deus não apresenta uma livre-escolha humana como se a salvação dependesse de
obras, esforços e méritos humanos.
Os extremos nesse assunto (e
noutros) é que são maléficos, propalando ensinos que a Bíblia não contém. A
ênfase inconsequente à soberania de Deus no tocante à salvação leva a pessoa a
crer que a sua conduta e procedimento nada têm com a sua salvação. Por outro
lado, a ênfase inconsequente à livre-vontade (livre-arbítrio) do homem conduz
ao engano de uma salvação dependente de obras, conduta e obediência humanas.
Ora, somos salvos, não por
aquilo que fazemos ou deixamos de fazer para Deus, mas pelo que Jesus já fez
por nós, uma vez para sempre. Há muitos por aí tendo a salvação dependente de
suas obras, obediência, conduta, santidade, etc. Não é de admirar que os tais
caiam e não se levantem, e que quando pequem duvidem da sua salvação.
Na realidade, parece incoerente
e irreconciliável que algo predestinado por Deus admita livre-escolha ou
livre-vontade. Mas, só porque não entendemos algo, ou entendemo-lo apenas em
parte, deixa ele de existir? A conversão, por exemplo, tem muito de misterioso:
“Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é
nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes
donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? Jesus respondeu e
disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso”? (Jo 3.1-10).
Há muitas coisas com as quais
convivemos em nosso dia-a-dia, e que não as entendemos bem, ou quase nada, e,
contudo, não queremos passar sem elas: o sono (semi-hibernação), os sonhos (o
mundo onírico), o metabolismo basal, a teoria eletrônica, a eletricidade, o
vento, a água suspensa no espaço (infinitas toneladas!), etc.
Há quem afirme que uma pessoa
verdadeiramente salva não poderá jamais perder-se. Mas, quanto a isso,
precisamos ver o que realmente a Bíblia diz, não esquecendo os são princípios
da exegese bíblica, e o que essas pessoas deduzem do que a Bíblia diz.
Calvinismo e Arminianismo.
Muitos têm seguido cegamente a João Calvino — teólogo francês, radicado na
Suíça, falecido em 1564 —, o qual pregava a predestinação como uma eleição
arbitrária de indivíduos; como graça irresistível e impossibilidade de perda da
salvação.
Outros têm seguido as ideias de
Jacobus Arminius, teólogo holandês falecido em 1609, o qual pregava doutrinas
conflitantes quanto à salvação e a sua segurança. Um perigo fatal a que pode
levar o arminianismo é o crente depender de suas obras, de sua conduta, de seu
porte, de sua obediência pessoal, para a sua salvação (Hb 9.12). Nesse extremo
campeia a falsa santidade, sendo o homem enganado pelo seu próprio coração (Jr
17.9).
No caso da predestinação e da
livre-escolha, no tocante à salvação, a tendência humana é rejeitar uma ou
outra. Os arminianistas extremistas rejeitam a predestinação, e os calvinistas
extremistas rejeitam o livre-arbítrio.
Entretanto, um exame atento e
livre de preconceito da Palavra de Deus mostra que, através da obra redentora
de Jesus, Deus destinou de antemão (predestinou) todos os homens à salvação:
“quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22.17; Is 45.22; 55.1; Mt
11.28,29; 2 Co 6.2; I Tm 2.4).
De acordo com João 12.32, todos podem ser
atraídos a Cristo. Mas nem todos querem seguir a Cristo.
A Bíblia é contrária ao
predestinalismo. A Palavra de Deus não afirma que Cristo morreu apenas pelos
eleitos. Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos (I Tm 2.4,6; I Jo
2.2; 2 Pe 3.9; At 2.21; I0.43; Tt 2.11; Hb 2.9; Jo 3.15,16; 2 Co 5.14; Ap
22.17). Ora, aqui não se trata somente de “eleitos”, mas de “todos” que
quiserem ser salvos. O falso ensino de que Cristo teria morrido apenas pelos
eleitos pode conduzir a um desinteresse pela evangelização, haja vista Deus já
ter separados os perdidos que vão para o inferno.
Qualquer pessoa que crê em Jesus
torna-se um dos escolhidos de Deus, pois somos eleitos em Cristo (Ef 1.4). Em
Mateus 22.1-14, vemos que todos os convidados foram “chamados”; porém
“escolhidos” foram os que aceitaram o convite do rei. No versículo 14, a
expressão “muitos são chamados, mas poucos escolhidos”
revela, portanto, que das multidões que ouvem o evangelho apenas uma pequena
parte crê em Cristo e o segue.
Deus elegeu para si um povo
chamado Igreja, e não indivíduos, isoladamente. Somos predestinados porque
somos parte da Igreja de Deus; não somos parte da Igreja porque fomos antes,
individualmente, predestinados. Se, na Igreja, como Corpo de Cristo, alguém
individualmente se desvia, e não volta, a eleição da Igreja não se altera.
O verdadeiro significado da predestinação. Em I Timóteo 2.4, está escrito: “[Deus] quer que todos os homens se salvem”. Nisto está incluído o mundo inteiro que queira. De fato, todos os que verdadeiramente creem, se salvam; somos testemunhas disso. O Senhor predestinou à salvação todo aquele que aceitar a Jesus. A própria aceitação já é um dom de Deus, para que ninguém se glorie julgando que assim contribuiu para a sua salvação. O termo original de onde provém a nossa palavra “predestinação” (gr. proorizo) significa “destinar de antemão”, “predeterminar”, “preestabelecer”, “prefixar”, “preeleger”, etc.
Esse vocábulo aparece seis vezes no Novo Testamento, variavelmente traduzido, dependendo da versão utilizada. Na versão Revista e Corrigida (ARC), a palavra aparece nas seguintes passagens:
• Atos 4.28 — “anteriormente determinado”.
• Romanos 8.29 — “predestinou”.
• Romanos 8.30 — “predestinou”.
• I Coríntios 2.7 — “ordenou antes”.
• Efésios 1.5 — “predestinou”.
• Efésios I.I I — “predestinados”.
A predestinação que a Bíblia realmente ensina não é a de uns para a vida eterna e a de outros para a perdição eterna. A predestinação é para os que quiserem ser salvos, conforme lemos em 2 Tessalonicenses 2.13 e 2 Timóteo 2.10: “Deus nos escolheu desde o princípio para a salvação”; “Escolhidos para que também alcancem a salvação”.
Eleição é o ato divino pelo qual Deus escolhe ou elege um povo para si, para salvá-lo (2Ts 2.13). Predestinação é o ato de Deus determinar o futuro desse povo. No Novo Testamento, esse povo é a Igreja, o Corpo de Cristo, o povo salvo (Ef 1.22,23).
Na predestinação de Deus para a Igreja está a sua conformação à imagem do Filho de Deus (Rm 8.29), a sua chamada para a salvação (Rm 8.30), a sua justificação (Rm 8.30) e a sua glorificação (Rm 8.30). Essa conformação depende de chamada, justificação e glorificação do crente. E depende, ainda, da santidade de Deus (Ef 1.4) e da adoção de filhos (Ef 1.5).
Outrossim, a eleição divina não consiste somente na soberania de Deus, mas também na sua graça (Rm 11.5).
Conclusão. A doutrina da predestinação como ensinada pelo calvinismo só leva em conta a soberania de Deus, e não a sua graça (Rm I I.5; Tt 2.11) e a sua justiça (SI 145.17; Rm 3.21; I.I7; 10.3). Em Ezequiel 18.23 e 33.11 vemos que Deus quer que o ímpio se converta, e não apenas os eleitos e predestinados. Deus jamais predestinaria alguém ao inferno sem lhe dar oportunidade de salvação. Isso aviltaria a natureza dEle.
Se todos já estão predestinados quanto ao seu destino eterno, então não há lugar para escolha, decisão ou livre-arbítrio por parte do homem. Entretanto, temos essa escolha mencionada e exposta em vários textos bíblicos, como vimos.
Que Deus nos conceda cada dia uma visão espiritual cada vez mais ampla e profunda, a fim de compreendermos a sublimidade da gloriosa salvação que Jesus Cristo consumou; da qual, pela graça de Deus, já somos participantes. Glória, pois, a Ele!
A doutrina da predestinação situando o crente na presciência de Deus não está na Bíblia para motivar choques de ideias, especulações ou coisas semelhantes; mas para, de modo carinhoso, Deus encorajar o crente. Através dela, o Senhor está mostrando que antes que o mundo existisse, e o homem nascesse, Ele antecedeu- se e antecipou-se a tudo, prevendo problemas e dificuldades em nosso caminho e nos mostrando que é poderoso para nos levar a salvo para o seu Reino celestial (2Tm 4.18, ARA).
Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6).
Ora àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria) perante a sua glória (...) seja glória e majestade; domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém! (Jd vv.24,25), Antônio Gilberto – Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
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