domingo, 16 de outubro de 2016

Lição 4 – A Provisão de Deus no Monte Sacrifício

Lição 4 – A Provisão de Deus no Monte Sacrifício

Nota: Não está contido neste artigo, a lição da revista, mas somente os subsídios, as reflexões, os comentários dela. A revista ou as lições que vamos estudar neste trimestre, você encontra nas livrarias evangélicas, ou pela Internet.

O comentarista desta revista é o Pastor Elienai Cabral que é conferencista, teólogo, membro da Casa de Letras Emílio Conde, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, membro do Conselho Administrativo da CPAD e autor dos livros “Comentário Bíblico de Efésios”, “Mordomia Cristã”, “A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios”, “Comentário Bíblico de Romanos”, “A Síndrome do Canto do Galo”, “Josué – Um líder que fez diferença”, “Parábolas de Jesus” e “O Pregador Eficaz”, todos títulos da CPAD.

Subsídio, estudo, reflexão

Introdução: Dando continuidade ao estudo da revista “O Deus de toda Provisão”, estamos estudando sobre a trajetória do patriarca Abraão, agora já avançado em idade e seu filho Isaque já era moço, pois Deus já havia revelado sua fidelidade cumprindo a promessa, porém em mais um teste de fé, agora Deus pede que Abraão sacrifique seu único filho a Ele, vamos acompanhar esse momento dramático na vida do patriarca, porém, com um final feliz. Semelhante, porém, mais sublime que isso, aconteceria milhares de anos depois, quando Deus o pai entregaria seu único Filho para morrer pela humanidade, uma história dramática, mas também com final feliz.

#1.Fé para subir  no Monte do Sacrifício                                                                                                           

1.Abraão é provado: Abraão já havia percorrido uma longa caminhada com Deus, enfrentou muitas adversidades e temores, mas amadureceu, a cada experiência foi se fortificando na fé, Deus agora faz um pedido duro a Abraão para prová-lo, ver aquilo que estava no seu coração e não para tentá-lo para o mal ou para o pecado (Tg.1.13  Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14  Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência).
, pois Deus a ninguém tenta, mais sim prova, como um teste, Abraão estava perto de dar mais uma demonstração de sua fé.

2.No limite da capacidade humana: Deus conhece nossa estrutura, capacidade, enfim, foi Ele quem nos criou, e Ele sabe até onde conseguimos ir, onde nós não podemos, Ele nos capacita e nos faz irmos além, se Deus nos pede para fazermos algo, Ele sabe que temos condições necessárias para fazer, pois foi Ele mesmo é que nos concedeu, como em Atos 1.8, Jesus pediu que os discípulos fossem testemunhas dele por toda parte, e que implicaria até mesmo morrer por amor a Ele, para isto deu-lhes a virtude, quando o Espírito Santo desceu sobre eles em Atos capítulo 2. Pois “Deus não vos deixará tentar acima do podeis suportar”. Lembremos do patriarca Jó. (Dt.30.11  Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti.12  Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?13  Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?14  Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires).


3.Um pedido difícil: Abraão por crer em Deus já havia deixado sua terra, creu que seria pai de uma nação, creu que sua descendência possuiria a terra de Canaã, ou seja, Abraão já tinha ido longe, mas Deus queria o levar além. Por isso devemos obedecer mesmo em situações difíceis, como nosso maior exemplo, Jesus, que em sua agonia no Getsêmani, orou ao Pai por três vezes que passasse dele aquele cálice (sofrimento), mas orou também para que a vontade do Pai fosse feita, e era a vontade de Deus que Cristo padecesse no madeiro para salvar a humanidade. Obedecer a Deus, “quase sempre”, implica em sofrimento, pois, é renunciar nossa vontade para fazer a vontade de Deus. (Mt.16.24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me). Deus quer que cresçamos e o caminho é a provação, assim como um omelete, uma massa, que quanto mais amassa e bate, ela cresce e fica no ponto. As provações não são para nossa derrota, fracasso e vergonha, mas sim uma oportunidade de Deus para nos abençoar e revelar seu grande poder a nós, e para que as pessoas que nos “rodeiam” creiam no Senhor como único Deus. (Sl.40.1-3); (Jó.42.5); (Rm.5.3-4); (1Pe.1.6-9).
#2.Provação no Monte do Sacrifício:                                                                                             
1.Amor, Obediência e fé: Ao sacrificar Isaque, Abraão estaria dando prova de seu amor para com Deus, Isaque é símbolo das bênçãos de Deus, muitos ao receberem as bênçãos, se esquecem do Deus que as abençoou, e já não o amam, não o buscam mais como no princípio, esfriando seu amor para com o Senhor, Deus através de Moisés advertiu a nação de Israel concernente a isso em Deuteronômio, capítulo seis. Quando se esfria o amor, também já não se obedece com mesmo “fervor”, pois obedecer é prova de amor(Jo.14.15,21). Pois então, amar e obedecer é agradar a Deus, e isso só é possível mediante a fé (Hb.11.6), são as obras de uma fé viva. (Tg.2.21  Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?22  Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.23  E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.24  Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.).
2.O Clímax da Prova: No auge da provação, Abraão estava com sua fé firme no Senhor, suas atitudes revelam isto, vejamos algumas:
a) Gn.22.3: Abraão ao ouvir a ordem de Deus, logo se prontifica para obedecer, a semelhança de sua chamada(Gn.12.1-4), não ficou retardando, demorando, isso indica a expressão “Então, se levantou Abraão”.
b) Gn.22.4: A Jornada até o monte Moriá durou 3 dias, nesse período, Abraão poderia ter desistido e voltado atrás, mas não o fez.
c) Gn.22.5: No pé do Monte disse aos moços que lhes acompanhavam, que ele(Abraão) e o moço (Isaque) iriam ao monte para a adorar e tornariam a eles, perceba que o verbo está no plural. Abraão cria que após sacrificar seu filho Isaque, Deus poderia ressuscitá-lo.      (Hb.11.17-18).
d) Gn.22.7-8: Na subida do monte, ao ser interrogado pelo filho a respeito do cordeiro para o holocausto, Abraão responde: “o cordeiro para si Deus proverá”. Isso que é fé (Hb.11.1).
3.O momento decisivo da prova: Vemos 2 atos sublimes, o 1° é que Isaque era moço, ou seja, poderia escapar facilmente de seu pai e correr para longe, porém, se deixou ser amarrado e ser oferecido como sacrifício a Deus, pois ele demonstrou seu temor a Deus e obediência a seu pai Abraão, o 2° é o de Abraão que sem vacilar, tomou o cutelo nas mãos para desferir o golpe. Meu Deus! Quanta “loucura santa!”(me desculpem, pela expressão, se alguém se escandalizar) Se você pudesse escolher, quem você seria? Abraão ou Isaque? Eles tiveram coragem de irem até onde O Senhor ordenara! Até em que ponto nós estamos dispostos a irmos com Deus? Pois Abraão e Isaque se dispuseram. Deus e Jesus também! Deus ao entregar seu Filho ao mundo, e Jesus de se entregar até a morte de Cruz! Veja que grande amor Abraão e Isaque tiveram para com Deus, e o grande amor que Deus e Jesus tiveram para com a humanidade, e você o que está esperando para demonstrar seu amor para com Deus? Como? Não sabe? Aceite a Jesus como seu único e suficiente Salvador, se arrependa de seus pecados, e viva para Deus. (2Co.5.14  Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.15  E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.).
#3.Jesus, o cordeiro de Deus no monte do sacrifício                                                                           
1.O sacrifício de Jesus: no Antigo Testamento os pecados eram perdoados mediante o sacrifício de um animal, mas de fato isso não podia perdoar os pecados, para isso, Jesus veio ao mundo para morrer, para aquele que crer no seu sacrifício tenha o perdão de seus pecados, e receba a salvação da sua alma, a vida eterna. Jo.3.16-18; Hb.10.1-12
2.A reconciliação mediante o sacrifício do Cordeiro: Jesus ao perdoar nossos pecados, desfaz a inimizade que temos com Deus, que nos causa separação (Is.59.1-2), por isso Jesus é o único caminho que nos leva até Deus(Jo.14.6); é o único mediador entre Deus e os homens(1Tm.2.5-6); o único meio que podemos sermos salvos(At.4.12).
3.A justificação mediante o cordeiro: se fomos perdoados, já não temos nenhuma condenação (Rm.81  PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. porque tudo se fez novo em nossas vidas (2Co.5.17  Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.).

Conclusão: Deus é o Deus de toda Provisão, no momento que parece não haver mais saídas, Deus age, e a maior provisão de Deus é na área espiritual, provendo o cordeiro (Jesus), para morrer em nosso lugar, afim de que tenhamos a vida eterna.

Por: Pb. Tiago Luis Pereira ( Professor da Escola Bíblica Dominical da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – missões)   

Cristais – Mg 16/ 10/ 16

Contato : (35) 999443493

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