domingo, 9 de outubro de 2016

Lição 3 "Abraão, a Esperança do Pai da Fé"

Lição 3 "Abraão, a Esperança do Pai da Fé"

Nota: Não está contido neste artigo, a lição da revista, mas somente os subsídios, as reflexões, os comentários dela. A revista ou as lições que vamos estudar neste trimestre, você encontra nas livrarias evangélicas, ou pela Internet.

O comentarista desta revista é o Pastor Elienai Cabral que é conferencista, teólogo, membro da Casa de Letras Emílio Conde, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, membro do Conselho Administrativo da CPAD e autor dos livros “Comentário Bíblico de Efésios”, “Mordomia Cristã”, “A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios”, “Comentário Bíblico de Romanos”, “A Síndrome do Canto do Galo”, “Josué – Um líder que fez diferença”, “Parábolas de Jesus” e “O Pregador Eficaz”, todos títulos da CPAD.

Subsídio, estudo, reflexão

Introdução: Vamos aprender nessa lição, um pouco da história do patriarca Abraão, sua chamada, suas dificuldades, as crises que enfrentou e o cuidado e a fidelidade de Deus para com Ele.

#1° A chamada de Deus  

1.Um Projeto Divino: A respeito da queda do homem, Deus não pode ser acusado, como se fosse um “malvado”, que sabia de tudo e mesmo assim permitindo que Adão pecasse e trouxesse toda sorte de tragédia ao mundo, pelo contrário, o fato de Deus saber que Adão cairia em pecado, revela a misericórdia e a graça de Deus, firmadas no seu amor incondicional para com a humanidade, mesmo sabendo que esta viraria “as costas” para Ele. O amor de Deus foi revelado, quando entregou seu único Filho para morrer por esta humanidade que estava morta em seus pecados. Esse ato foi o ápice do plano da salvação, que iniciou-se com a chamada de Abraão.

2.O desafio de acreditar em Deus: Os descendentes de Noé repovoaram a terra, Deus os espalhou sobre a face da terra, confundindo sua língua deles. Desde então, surgiram as nações com suas respectivas culturas (complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano), e as crenças fazem parte da cultura de uma sociedade, e parece que as nações daquela época, não tinham o conhecimento do único e verdadeiro Deus que criou todas as coisas, daí então, a necessidade de Deus chamar Abraão, para fazer dele uma nação que o adorasse e lhe “representasse” vamos assim dizer, pois o próprio pai de Abraão, segundo a história era idólatra e fabricante de deuses, e que tudo indica que Abraão seguia a mesma crença. A bíblia não menciona como que Deus se manifestou a Abraão, se por visão, se por sonhos, o fato é que, o patriarca não resistiu o chamado do Senhor, e de pronto creu e o obedeceu, não é por menos que Abraão é chamado de “O pai da fé”! (Leia Romanos. 4.16-22); ( Gl.3.6-9)

3. Um projeto para abençoar as nações: Para que essa nação “representasse” o Senhor na terra, sendo pois, uma benção para as demais nações, Deus iria destacar a Abraão e seus descendentes dos demais povos, pois Deus disse: “abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção.” Isso era o bastante, pois está incluído toda sorte de bençãos, riquezas, saúde, boa fama e etc. Pra isso também deveriam viver de modo diferente das demais nações, as nações ao olharem para o sucesso deles, despertariam a curiosidade de qual seria o “segredo”, “a chave do sucesso” desse povo, então, descobririam que estava na Fé que exerciam em um único e invisível Deus! Sendo assim Israel seria benção para as demais nações atraindo-as ao Senhor! Deus ao nos chamar, quer tanto nos abençoar, como também, fazer de nós uma benção para as demais vidas, pois através de nós muitas outras pessoas se achegam a Deus, basta tão somente atendermos o seu chamado.

#2.A Provisão de Deus                                                                                                   

1.Abraão sai da sua terra: Abraão é nosso “pai da fé”, mas não era perfeito, tinha suas debilidades assim como nós, a peregrinação de Abraão nos mostra suas dificuldades, mas nos mostra também o cuidado de Deus, a companhia do Senhor em meios as crises, lado a lado com Abraão o fortalecendo  e reafirmando sua promessa.

2.Abraão enfrenta escassez em Canaã: A presença do Senhor ao nosso lado, não implica ausência de problemas, mas sim, uma companhia certa para nos ajudarmos e fortalecermos para vencê-los. Abraão não tinha ainda moradia estável, sua esposa era estéril, não tinha conhecidos por onde andava, e em Canaã enfrentou grande fome, sua fé “balançou” por um momento, pois desceu ao Egito, e mentiu dizendo que Sara era sua irmã, com medo de ser morto, Abraão por um momento se esquece da promessa de Deus em (Gn.12.2-3), pois Deus havia prometido lhe abençoar e lhe proteger. Mas a promessa de Deus para Abraão era muito maior que seus medos, fraquezas, erros e até mesmo pecados. A promessa de Deus para nós não se interrompe por causa de nossas fraquezas, mas sim, por nossa desistência, pois enquanto desejarmos, e estarmos dispostos a melhorarmos, Deus também estará disposto para cumprir suas promessas em nós.

3.Abraão enfrenta a esterilidade de sua esposa: A respeito dessa promessa, de ser uma grande nação Abraão cria, sem ter nenhuma sombra de dúvida, Paulo falou sobre isso (Rm.4.16-22), porém Sara duvidava, vemos que ela a princípio entrega sua serva Hagar para ter um filho com seu esposo, segundo, ela riu quando os anjos lhe disseram que teria um filho, porque?  Algumas das razões:                                                                                                                                           

A) O tempo: a demora como diz o provérbio que o comentarista mencionou na lição enfraquece o coração, o tempo pode ser grande um grande inimigo das promessas de Deus na nossa vida gerando frustrações, porém devemos sermos como Calebe (Js.14.10-12).

B) Porque olhava para suas possibilidades: seu marido era velho, avançado em idade, ela era estéril, e já tinha cessado o costume das mulheres, as possibilidades de gerar um filho eram mínimas. Não devemos pois olharmos para nossas possibilidades e debilidades, mas para o Senhor que nos fez a promessa, pois pra Ele não existe impossíveis.

#3.As Promessas de Deus na vida de Abraão                                                                                         

1. “Far-te-ei uma grande nação e abençoar-te-ei”: Quando Deus nos faz promessas, Ele estabelece os princípios para que tais promessas se cumpram em nossas vidas, quando estamos servindo ao Senhor com sinceridade e fidelidade, Deus nos faz muitas promessas de nos abençoar, mas com o decorrer da caminhada vamos mudando nossa maneira de ser e então perguntamos: “onde estão as promessas de Deus”? Deus poderia responder: “Ora elas estão no mesmo lugar de onde você estava”! Então é necessário voltarmos ao caminho de onde Deus nos fez as promessas, pois as promessas de Deus jamais se cumprirão na pessoa em que nós nos tornamos, mas sim naquela pessoa que éramos outrora, de quando iniciamos nossa “jornada de fé”. Quando alguém é digno de confiança e nos promete algo nos impondo algumas condições, prontamente atendemos, quanto mais devemos obedecer nosso Deus que é todo-poderoso para fazer e fiel para cumprir o que prometeu, num relacionamento sadio entre pai e filho há reciprocidade, o pai tem o prazer de abençoar e o filho de lhe obedecer, sendo assim desfrutam da companhia um do outro, sendo parceiros e amigos. Assim se assemelha-se o relacionamento de Deus e Abraão e também deve ser o nosso com Deus.

2. “Engrandecerei o teu nome”: Já se passaram milhares de anos e nós estamos estudando acerca da história do patriarca Abraão, como um exemplo de fé a ser seguido, o que é isso senão, Deus cumprindo a promessa feita ao patriarca de engrandecer o seu nome. Deus é fiel nas suas promessas e nelas devemos estar seguros, pois enquanto o tempo passas são as promessas de Deus que nos renovam. (Sl.119. 49  Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar;50  Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou;51  Os soberbos zombaram grandemente de mim; contudo não me desviei da tua lei;52  Lembrei-me dos teus juízos antiqüíssimos, ó SENHOR, e assim me consolei) .

3. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra: Abraão é o pai dos judeus, nação ao qual Jesus veio ao mundo para salvar a humanidade. Assim todas as nações podem ser abençoadas se crerem no único e verdadeiro Deus e a Jesus Cristo o Senhor, a posteridade de Abraão. (Gl.3. 13  Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;14  Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito;15  Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta;16  Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo).

Conclusão: Estamos vivendo em tempos de crise, como Abraão viveu no seu tempo, e venceu crendo nas promessas de Deus, sua fé o conduzia a viver uma vida que agradava ao Senhor, fazendo-o superar todas as adversidades, sigamos pois o exemplo do patriarca Abraão.

Por: Pb. Tiago Luis Pereira ( Professor da Escola Bíblica Dominical da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – missões)   

Cristais – Mg 09/ 10/ 16

Contato para Agenda: (35) 999443493

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