terça-feira, 12 de setembro de 2017

Lição 12 O Mundo Vindouro


                               Lição 12 O Mundo Vindouro


Introdução: O mundo vindouro abordado na presente lição pretende mostrar o que virá depois do Juízo Final, o novo céu e a nova terra, a nova Jerusalém, o lar dos santos na eternidade e por toda a eternidade. Trata-se definitivamente do epílogo da história humana. Mas haverá alguns eventos que precederão o mundo vindouro, como o Reino de Cristo de mil anos, o Juízo Final e a ressurreição de todos os incrédulos, bem como o seu destino final.

Comentarista: Pastor Esequias Soares é líder da Assembleia de Deus em Jundiaí – SP, graduado em Letras (Hebraico) pela Universidade de São Paulo, Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, professor de Hebraico, Grego e Apologia Cristã. Conferencista e palestrante em diversas eventos e igrejas no Brasil e no exterior, sempre alertando contra as falsas doutrinas e seitas. https://youtu.be/2Evr_JGD7Fs 

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                                                   COMENTÁRIO


#1.SOBRE O MILÊNIO

1. Descrição: O milênio é o reino de Cristo de mil anos. Nesse período. Satanás será aprisionado no abismo instalado por ocasião da vinda de Cristo em glória (Ap 20.2,3). Isso significa que a ação destruidora de Satanás na terra será neutralizada, iniciando-se assim uma nova ordem de coisas. É a tão almejada paz universal, pois nesse reino haverá perfeita paz, retidão e justiça entre os seres humanos e também harmonia no reino animal (Is 9.7; 11.5-9). A longevidade das pessoas, a garantia do sucesso no trabalho e a resposta imediata às orações são algumas das características do reino do Messias (Is 65.20-25). A sede de seu governo será Jerusalém: "[...] porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do SENHOR" (Is 2.3). O Senhor Jesus se assentará sobre o trono de Davi, e de Jerusalém reinará sobre toda humanidade. Esse reino, que trará salvação aos judeus, é a conclusão do programa divino sobre o povo de Israel (Is 59-20; Rm 11.26).

*Milênio: do latim mille - mil e annus – ano, adotamos o conceito da escola de interpretação pré-milenista, cremos que Jesus Cristo voltará antes do milênio e cremos que o milênio será literal.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

MILÊNIO

A palavra 'milênio' vem dos termos latinos Mille e annum ('ano')- A palavra grega chilias, que também significa "mil', aparece por seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra, que virá imediatamente antes da eternidade (Ryrie, pp.145-146). Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço.
[...] PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DO MILÉNIO

O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (SI 2.10-12). Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus (Is 11.2-5), 'Naquele dia, se gravará sobre as campainhas dos cavalos: Santidade Ao Senhor [...] e todas as panelas em Jerusalém e Judá serio consagradas ao Senhor dos Exércitos' (Zc 14.20-21).
Tudo, do trabalho à adoração, será santificado ao Senhor, O pecado será punido (SI 72.1-4; Zc 14.16-21) de maneira pública e justa. A era messiânica também será caracterizada por um reinado de paz (Is 2,4; 11,5-9; 65.25; Mq 4.3).

As profecias de Isaías revelam outras características, incluindo:

•  Alegria (Is 9.3-4)•   Glória (Is 24,23)  •  Justiça (Is 9.7) •  Conhecimento pleno (Is 11,1-2);

•  Instruções e orientações (Is 2,2-3) •  Fim da maldição sobre a terra e a eliminação de toda enfermidade (11.6-9; 33.24);

•  Maior expectativa de vida (Is 65.20) •  Prosperidade no trabalho (Is 4.1; 35.1-2; 62,8-9)

•  Harmonia no reino animal (Is 11,6-9; 62.25).

Sofonias 3.9 e Isaías 45.13 afirmam que, no Milênio, a linguagem e a adoração serão puras. A pura adoração será possível por causa da maravilhosa presença de Deus (Ez 37,27-28), A presença física do Messias garantirá estas bênçãos. Walvoord diz: "A gloriosa presença de Cristo no cenário do Milênio é, logicamente, o foco de toda a espiritualidade e adoração (Walvoord, p.307)" (LAHAYE, Tim; HINDSON, Eu. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.318).

2. Sobre a ressurreição dos mortos: A Bíblia ensina que os justos e os injustos serão ressuscitados (Dn 12.2; Jo 5.29; At 24.25). Mas em Apocalipse ficamos sabendo que há um intervalo de mil anos entre essas ressurreições. A primeira ressurreição é a dos justos, e a outra é a última ressurreição: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição" (Ap 20.5). São partes da primeira ressurreição os santos provenientes da Era da Igreja e os do Antigo Testamento, juntamente com os mártires da Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 20.4). Convém salientar que a ressurreição divide-se em duas fases. Por ocasião do arrebatamento da Igreja (l Co 15-52; l Ts 4.16; Ap 20.6), serão ressuscitados os súditos dos reis. Quanto à ressurreição dos injustos, também conhecida como Ressurreição Universal ou ainda na última Ressurreição, envolverá todos os descrentes desde o princípio do mundo até aquele dia.

*A primeira ressurreição é aquela que se dará no evento do arrebatamento (1Tss.4.13-18), aqueles que morreram em Cristo, essa expressão “morreram em Cristo”, diz a respeito, daqueles que quando morreram, estavam em comunhão, em obediência com Cristo, esses serão ressuscitados e glorificados, subirão ao encontro com Jesus nos ares, estarão diante do “Tribunal de Cristo”, onde serão galardoados pelas suas obras, participarão das “Bodas do Cordeiro” e desfrutarão as eternas riquezas da presença, do poder e da glória de Cristo.

*A segunda ressurreição é aquela que se dará depois do milênio, esse evento é chamado de “Juízo Final”, ou “Juízo do Grande Trono Branco”, (Ap.20.11-15) onde as pessoas serão ressuscitadas para serem julgadas segundo as suas obras, sendo assim condenadas por seus pecados e recusa de servirem a Deus, estes não estarão inscritos no “Livro da Vida”, e serão lançados no “Lago de Fogo” onde padecerão eternamente longe da gloriosa presença de Cristo.

#2. SOBRE O JUÍZO FINAL

1. Descrição: É conhecido como o Juízo do Grande Trono Branco: "E vi um grande trono branco" (Ap 20.11). Aqui serão julgados "os outros mortos", aqueles que não fizeram parte da primeira ressurreição (Ap 20.5). Isso mostra que ficam de fora os crentes da primeira ressurreição, pois eles já fazem parte do reino de Cristo e estão com o corpo glorificado (Ap 20.4). Deus instaurará esse juízo após a última rebelião de Satanás, que acontecerá depois dos mil anos do reinado de Cristo (Ap 20.7). Deus executará esse juízo por meio de Jesus Cristo: "o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo" (Jo 5.22).

2. O julgamento: Não há menção de vivos no Juízo Final: "E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras" (Ap 20.12). Os "grandes e pequenos" não se referem à idade, adultos e crianças, mas a status, pessoas de todas as classes sociais. Todos eles serão julgados com base nas obras registradas nesses livros. O resultado desse julgamento é a condenação eterna: "E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Ap 20.15). Não existe aqui lugar para o sono da alma, nem para uma segunda oportunidade, muito menos para o aniquilamento.

*No Juízo Final, todos estarão em pé ante o trono (Ap 20.12, ARA), mas haverão de se prostrar diante do Justo Juiz para receber a sentença (Jo 5.22,23). Todos aqueles que não quiseram se prostrar diante do Rei dos reis, antes da Segunda Vinda, durante a Grande Tribulação e por ocasião do Milênio, estarão ali, onde terá pleno cumprimento o que diz Filipenses 2.10,11: “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.       Teologia Sistemática Pentecostal – Antônio Gilberto - CPAD

* O comentarista mencionou “Não há menção de vivos no Juízo Final”, a ideia é que nesse evento só serão julgados aqueles que morreram sem salvação, que foram rebeldes e desobedientes a Deus, e que não haverá “ ímpios vivos” na ocasião do julgamento, pois todos estes já morreram ou foram mortos pelo juízo divino, isso inclui desde o início da raça humana até depois do milênio, onde fogo descerá do céu e consumirá todos aqueles que foram enganados por Satanás e se ajuntaram na batalha contra o Senhor Jesus (Ap.20.7-10).
Todos estes serão ressuscitados literalmente para o julgamento e serão condenados e lançados no “Lago de Fogo” (Ap.20.13-15).

Sobre “sono da alma” e “aniquilamento”: http://www.cacp.org.br/aniquilacionismo-ou-sono-da-alma/


SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Embora o trono de Deus seja o trono de julgamento, Jesus declarou: 'E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo' (Jo 5,22), O único Mediador entre Deus e a humanidade tornar-se-á também o Mediador do julgamento. Por conseguinte, Jesus assentar-se-á sobre o trono. E tão grande será a sua majestade, que a terra e o céu 'fugirão', não havendo mais para eles 'lugar, no plano de Deus'. Isto posto, abrir-se-á caminho para os novos céus e a nova terra. Eis os que comparecerão diante do grande trono branco: 'os mortos, grandes e peque- Ap 20.12).
Quanto aos justos, por haverem participado da primeira ressurreição, já terão corpos imortais e incorruptíveis. Portanto, os mortos que estarão de pé, diante do grande trono branco, para serem julgados, serão os outros mortos' (Ap 20.5) que não tomaram parte na primeira ressurreição por ocasião do arrebatamento. Esses serão os "mortos ímpios', incluindo os que foram consumidos após o Milênio, por haverem seguido a Satanás" (MENZIES, WHliam W.; HORTON, Stanley M. 
Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da nossa Fé. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, (95, pp.207,08).

3. Destino dos ímpios: É o inferno, descrito aqui como "lago de fogo" ou "ardente lago de fogo e enxofre" (Ap 19.20). Esse lugar foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41), e não para os seres humanos, mas será o destino final dos perdidos por causa da sua incredulidade e desobediência, pois a vontade de Deus é que ninguém se perca, mas que todos sejam salvos (l Tm 2.4).

a) Hades: A Septuaginta emprega esse termo para traduzir o hebraico sheol, no Antigo Testamento, que significa o "mundo invisível dos mortos" (51 89-48). Ambos os termos se traduzem, às vezes, por "inferno" na Almeida Revista e Corrigida (SI 9.17; Mt 16.18). O lugar serve como estágio intermediário dos mortos sem Cristo, uma prisão temporária até que venha o Dia do Juízo (Ap 20.13,14). Os condenados que partiram desde o início do mundo permanecem lá, conscientes e em tormentos, sabendo perfeitamente porque estão nesse lugar (Lc 16.23,24).

*Da mesma forma que os ímpios estão conscientes, sendo atormentados no Hades, os justos também após a morte estão conscientes (Sl.115.17-18); (Fl.1.23). (Ap.6.9-11 e Ap.7.9-10), refutando portanto a doutrina do sono da alma.

b) Geena: O mundo judaico contemporâneo de Jesus cria que a Geena era o lugar no qual os ímpios receberiam como castigo o sofrimento eterno. O termo, traduzido por "inferno", foi usado pelo Senhor Jesus nos evangelhos: "Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?" (Mt 23.33), e indica o lago de fogo apocalíptico.

A palavra grega Gehenna, em Mt 5. 22, 29, 30; 10. 28; 18. 9; 23. 15, 33; Mc 9. 47; Lc 12. 5; e Tg 3. 6. É a forma grega do hebraico Gehtnnorn, vale de Hinom, onde queimavam crianças vivas em honra de Moloque. Por causa destes horríveis pecados que se cometiam ali, por causa das suas imundícias, e talvez por servir de depósito ao lixo da cidade, veio a servir de emblema do pecado e da miséria, e o nome passou a designar o lugar do castigo eterno, Mt 18. 8, 9; Mc 9. 43. Das cenas que se observam ali, a imaginação tirou as cores para pintar a Geena dos perdido, Mt 5. 22; comp. 13. 42; Mc 9. 48. Na 2 Pe 2. 4, onde se lê: …. .precípitando-os no inferno”, é a tradução do verbo tar-taroô, significando — lançar no Tártaro.                                      http://www.cacp.org.br/o-inferno-de-fogo/

#3. SOBRE A NOVA CRIAÇÃO

1. Um novo céu e uma nova terra: O quadro descrito no texto da Leitura Bíblica em Classe diz respeito à nova criação, ou seja, não se trata, pois, de uma renovação ou de alguma restauração, mas de tudo ser novo: "Eis que faço novas todas as coisas" (v.5); "Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão" (Is 65.17). Essa promessa reaparece no Novo Testamento (2 Pe 3.13). O velho mundo vai desaparecer (Is 34.4; 51.6; 2 Pé 3.7,10,12) por causa da sua contaminação; os céus e a terra não poderão resistir à santidade e à glória de Deus: "E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles" (Ap 20.11). Essa palavra profética é reiterada mais adiante: "Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (v.1). O universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquele que está assentado sobre o trono.

*O apóstolo Pedro afirma que aguardamos novos céus e nova Terra (2 Pe 3.13). O texto da Epístola de Pedro nos mostra que o propósito divino é uma nova criação (Is 66.22).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

Nos novos céu e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será 'o rio puro da água da vida’ (Ap 22.1). Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2). Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra.

As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1 Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.e d . Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.112).

2. A nova Jerusalém: Antes de tudo, convém ressaltar que a nova Jerusalém "que de Deus descia do céu" (v.2) não é a mesma Jerusalém do Milênio. Isso é de fácil compreensão. Aqui já estamos no período pós-milênio. A descrição da cidade mostra com abundância de detalhes que a sua glória excede em muito ao da Jerusalém milenial (Ap 21.9-21). O templo dela é Deus e o Cordeiro (v.22); a cidade não necessita de sol nem de lua (v.23), e nela não haverá noite (v.25). Nós veremos o rosto de Deus e do Cordeiro (Ap 22.4), e a glória de Deus e de Cristo nos alumiará para sempre (Ap 22.5). A nova Jerusalém é chamada ainda de "a Jerusalém que é de cima" (Gl 4.26) e a "Jerusalém celestial" (Hb 12.22).

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

Nova Jerusalém
As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como a 'Jerusalém que é de cima' (Gl 4.26), 'a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestiat1 (Hb 12.22), e 'a Santa Cidade' que ‘de Deus descia do céu' (Ap 21. 2,10). O AT refere-se a ela como a habitação de Deus. No NT, é também a morada celestial dos santos. As sagradas estruturas da cidade celestial contribuíram para o projeto do Tabernáculo e do Templo na terra.

Quando descer como o 'tabernáculo de Deus com os homens' (Ap 21.3), será um Templo tanto físico (Ap 21.12-21) como espiritual (Ap 21.22). O AT representa a Jerusalém celestial como o 'monte' e o 'santuário' celestial. Ezequiel refere-se ao 'monte santo de Deus’ e a 'santuários' no céu (Ez 28.14,16). Salmos 2 menciona 'Aquele que habita nos céus' e 'o nome santo monte Sião' (vv. 4,5). A primeira expressão diz respeito ao lugar no céu onde Deus está entronizado.

A segunda refere-se à Jerusalém terrestre, onde Deus dará o trono a seu Rei, após derrotar as nações na batalha do Armagedom. Os salmos davídicos também aludem a Deus em sua 'casa' ou 'templo' (Sl 11.4), apesar de o Templo ter sido erguido somente após a morte de Davi. Tais referências são, portanto, relativamente ao Templo celestial, como vemos em um dos salmos de forma explícita: 'O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus' (Sl 11.4)"' (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.328).

3. A eternidade dos salvos: A nova Jerusalém é o eterno lar de todos os salvos em Cristo. O próprio Deus estará continuamente entre os humanos: "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará" (v.3), e Deus mesmo limpará de nossos olhos toda a lágrima (v.4). Ali não haverá morte, que é o último inimigo a ser derrotado (l Co 15.26,54). O pecado será banido para sempre, e ali nunca mais haverá maldição contra alguém (Ap 22.3). É a nossa eterna bem-aventurança. Aqui está o final glorioso da jornada da Igreja.

CONCLUSÃO: Nós cremos que, assim como todas as profecias sobre a primeira vinda do Messias se cumpriram, de igual modo todas as profecias sobre o mundo vindouro se cumprirão também, pois Deus é fiel.

Por: Pb. Tiago Luis Pereira (Professor da Escola Bíblica Dominical da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – missões)

Cristais – Mg 12/09/17

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