quarta-feira, 4 de outubro de 2017

LIÇÃO 2 A SALVAÇÃO NA PÁSCOA JUDAICA


               LIÇÃO 2 A SALVAÇÃO NA PÁSCOA JUDAICA

INTRODUÇÃO: Na Páscoa, os israelitas relembram o modo milagroso pelo qual Deus operou a salvação de seu povo, livrando-o da opressão, do sofrimento, da angústia e da escravidão promovida pelos egípcios. Era a lembrança da fidelidade de Deus à sua promessa, do seu amor libertador e do cuidado, sem igual, em favor do seu povo. Nesta lição, estudaremos os aspectos-chave e simbólicos da Páscoa e o novo significado que tão importante celebração assumiu com a morte e a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.

Comentarista: Claiton Ivan Pommerening é Ministro do Evangelho, congrega na Assembleia de Deus de Joinvile (SC) e é graduado em Ciência Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau e em Teologia pela Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte. Possui especialização em Teologia e Bíblia pela Faculdade Luterana de Teologia e é Doutor e Mestre pela Faculdade EST. Atualmente é o Diretor da Faculdade Refidim e do Colégio Evangélico Pr. Manoel G. Miranda; vice-presidente da CEEDUC - Associação Centro Evangélico de Educação Cultura e Assistência Social em Joinvile (SC); e editor da Azusa Revista de Estudos Pentecostais da Faculdade Refidim de Joinvile (SC).


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                                     COMENTÁRIO

#1.A INSTÍTUIÇÃO DA PÁSCOA

1. O livramento nacional: Para o povo de Israel, a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade espiritual do povo para servir ao Deus Criador (Êx 12.1-13,16). Historicamente, foi o último juízo sobre o Egito e a provisão do sacrifício pascal que possibilitaram o livramento da escravidão e a peregrinação do povo judeu rumo à Terra Prometida (Êx 12.29-51).

A PÁSCOA e o SEU SIGNIFICADO

Para os egípcios: Significava o juízo divino sobre o Egito.

Para os israelitas: A saída do Egito, a passagem para a liberdade.

Para os cristãos: É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

2. A libertação da escravidão: Os israelitas habitaram por aproximadamente 430 anos no Egito (Êx 12.40). Na maior parte desse tempo, eles experimentaram a dominação, a escravidão e a humilhação. Ser escravo no Antigo Oriente era estar sob a dependência política, econômica e social de outra nação. A religião a ser professada pelo povo escravo era a da nação dominadora, logo, não havia dignidade nacional para a escrava. Entretanto, no caso dos israelitas, o Deus Todo-Poderoso ouviu “o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizam”, e lembrou-se de sua aliança (Êx 6.5). Do sofrimento da escravidão, o clamor do povo chegou a Deus que lhe proveu o livramento.

*Após José se revelar aos seus irmãos, traz seu pai e todos seus irmãos e todos seus familiares para habitarem no Egito, num total 66 pessoas, mais José e sua família, total 70 pessoas (Gn.46.26-27).
Com o passar dos anos, se multiplicaram grandemente, que povoaram toda terra do Egito, levantou -se também um novo Faraó que não conhecia José e seus feitos, e afligiram os filhos de Israel com grande dureza (Ex.1.1-14).

Tudo isso, nos dias de Abraão, Deus já tinha antecedido a escravidão da descendência de Abraão, assim também como sua libertação para herdarem a terra que Deus havia prometida ao patriarca e a sua descendência. ( Gn.15.13-16).

3. A nova celebração judaica: A Páscoa passou a ser a nova festa religiosa dos israelitas, pois essa 
celebração foi instituída por Deus, mediante o legislador Moisés, e um novo ano religioso começou (Êx 12.1-20). Os israelitas passavam oito dias comendo pães sem fermento, o matzá, isto é, fatias de pães asmos. Tudo isso para trazer à memória a grande fuga do Egito que fora tão rápida, a ponto de não haver tempo para deixar o pão caseiro crescer, pois esse pão deveria ser consumido antes de a massa levedar (Êx 12.39,40).

*Deus ouviu o clamor dos filhos de Israel (Ex.2.23-25) e escolheu e protegeu Moisés desde sua infância, para ser o libertador do povo de Israel, no tempo determinado, Deus chama Moisés no meio de uma sarça ardente que não se consumia, e o nomeia para libertar os israelitas, mesmo relutando se sentindo incapaz, Deus o capacita e diz que seria com ele para essa tão grande obra (ÊXODO Capítulos 3 e 4).

Moisés e Arão se apresentam a Faraó, mas Faraó se recusa a libertar o povo, Deus fere o Egito com 10 pragas, a décima praga era a da morte de todos os primogênitos dos egípcios e para que os primogênitos israelitas não fossem mortos, Deus ordena a Moisés que os israelitas imolassem um cordeiro e com sangue marcassem os umbrais da porta, e quando Deus enviasse a praga, a casa que estivesse marcada com sangue seria poupada, Deus passaria por cima da marca e não mataria o primogênito, daí então, a expressão páscoa do hebraico, pesah que significa literalmente pular além da marca, passar por cima ou poupar. (Ex.12.1-13)
Após essa praga, Faraó permite os israelitas partirem, livrando-os da escravidão (Ex.12.29-51), agora libertos, deveriam se lembrar sempre desse glorioso dia, para isso Deus ordenou a Moisés que os israelitas deveriam todos o anos, de geração a geração celebrarem a páscoa (Ex.12.13-20).

#2.O CORDEIRO DA PÁSCOA

1. O cordeiro no Antigo Testamento: No Antigo Testamento, o cordeiro constituía parte fundamental dos sacrifícios oferecidos para remissão dos pecados. Ele foi introduzido na cultura dos israelitas quando Deus libertou o seu povo, conforme nos relata Êxodo 12.3-10. Para oferecer o cordeiro em sacrifício, o sacerdote e o povo deveriam observar algumas exigências: o animal deveria ser completamente limpo, não poderia haver manchas nem outros defeitos, ser imaculado e plenamente saudável (Lv 4.32; Nm 6.14). Todo esse simbolismo apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.

*Como vimos na lição passada, Deus sacrificou um animal no lugar de Adão e Eva, e os cobriu com túnicas de peles (Gn.3.21), após a libertação do Egito, Moisés conduz o povo de Israel até o monte Sinai, e ali Deus ministra a Moisés e ao povo os seus mandamentos e entre eles estava a lei sobre o sacrifício de animais, onde o sangue inocente era derramado e Deus perdoava os pecados do povo, podendo assim então ter comunhão com eles. (Levítico).

2. Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal: A páscoa cristã é o memorial de como Deus substituiu os sacrifícios temporários por um único e definitivo. Nesse aspecto, o cordeiro do Antigo Testamento era sombra do apresentado no Novo, “morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8). Por isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar seriamente para o glorioso feito de Jesus na cruz. Cristo é o fundamento, a essência da Páscoa; se não atentarmos para Ele, nossa Páscoa torna-se vazia de sentido. Além disso, somos chamados a celebrar o verdadeiro Cordeiro com alegria e gratidão, pois por intermédio dEle a nossa culpa foi anulada definitivamente. Deus nos purificou e nos fez dignos de “assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6). Agora, uma vez em Cristo, somos santificados, justificados e perdoados (Rm 5.1,2; 8.1).

*Com passar do tempo, o sacrifício de animais, virou apenas um ritual onde as pessoas sacrificavam qualquer animal, manco, aleijado, doente (Ml.1.6-14). Essa passagem é do último livro do AT, da antiga aliança. Deus estava enfadado com tudo isso. Por isso foi necessário estabelecer um novo concerto, uma nova aliança através de Jesus Cristo.

(Hb.10. 1 PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. 2 Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. 3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, 4 Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. 5 Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; 6 Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram. 7 Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade. 8 Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). 9 Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. 10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. 11 E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; 12 Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

O cordeiro da Páscoa no Êxodo 12 deveria ser morto e comido na noite da Páscoa, e o seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas. O Senhor Jesus Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt 26.17-19). Dessa forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7).

O cordeiro a ser oferecido não deveria ter manchas ou defeitos (Êx 12.5) e nenhum osso deveria estar quebrado (Êx 12.45), o que nos mostra que nenhum osso de Cristo seria quebrado em sua morte na cruz.

O conceito do Cordeiro de Deus foi tão completamente desenvolvido em Isaías 53 que estava claro para os santos do Antigo Testamento que Ele não era outro senão o Servo do Senhor. Parece que Isaías 53 é o capítulo que contém mais referências cruzadas com o Novo Testamento em toda a Bíblia Sagrada.

O Cordeiro de Deus no Novo Testamento

No primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João Batista aponta para Jesus como o ‘Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’ (Jo 1.29,36). Pedro, em sua primeira epístola, diz que Cristo foi o cordeiro conhecido antes da fundação do mundo (1Pe 1.19, 20). Portanto, o conceito do Antigo Testamento do cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o plano de Deus para oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos pecados do homem (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 454).

#O SANGUE DO CORDEIRO

1. O significado do sangue: A primeira abordagem da Bíblia acerca dos sacrifícios está no livro de Gênesis (Gn 3.21; 4.1-7). O sacrifício de animais era uma forma de lidar com os problemas do pecado, quando este destruiu a paz entre Deus e a humanidade (Is 59.2). O sacrifício era oferecido para expiação dos pecados do transgressor, em que este era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue do animal sacrificado. Isso porque “sangue”, na Bíblia, representa a vida; e a vida do animal, “derramada” no sacrifício, era o que restabelecia a paz entre Deus e o ser humano (Lv 17.11 cf. Hb 9.23-28).

2. O sangue do cordeiro pascal: Antes do advento da última praga sobre os egípcios. Deus ordenou aos judeus que preparassem um cordeiro para cada família (Êx 12.3). A orientação era a seguinte: após matarem o cordeiro, os israelitas deveriam passar o sangue da vítima nas ombreiras e no umbral da porta de suas casas (Êx 12.7). Isso serviria de sinal para que quando o Senhor passasse e ferisse os primogênitos do Egito, conservasse a vida dos israelitas intacta (Êx 12.13). Assim, a orientação divina protegeu os primogênitos israelitas e o sangue do cordeiro pascal foi o símbolo de proteção deles diante da morte. Nesse sentido, o sangue de Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro, nos protege da morte eterna e da maldição originada pelo pecado (l Jo 1.7). Tal como o sangue do cordeiro pascal que livrou o povo da morte, assim também o sangue de Jesus nos livra da morte espiritual e da condenação eterna.

*O sangue do cordeiro nos umbrais da porta, era para livrar os israelitas do juízo de Deus, da mesma forma, quando confessamos Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, o sangue de Jesus nos justifica (perdoa nossos pecados, nos torna justos diante de Deus), sendo assim, somos reconciliados com Deus (tornamo-nos filhos de Deus) e somos livres de sua ira que está reservado para os pecadores.

(Rm.5. 8 Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. 9 Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. 10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. 11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação).

3. O sangue da Nova Aliança: Em o Novo Testamento, ao celebrar a Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue era o símbolo da Nova Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem como o verdadeiro sacerdote, sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa razão, o livro de Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e, mediante seu sangue, redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24). Nesse sentido, o sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da graça (Hb 4.16) e autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da Igreja um povo de verdadeiros sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar da intimidade com Deus, para interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas dessa Nova Aliança (1Pe 2.9).
Na nova aliança Jesus Cristo foi tanto o sacerdote como o sacrifício, portanto, a obra de Jesus Cristo foi perfeita, única, insubstituível e eterna.
*JESUS SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE, SAIBA MAIS: https://tiagoluispereira.blogspot.com.br/2017/04/licao-3-melquisedeque-o-rei-de-justica.html

PORQUE JESUS CRISTO FEZ ISSO:

(Hb.9.11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, 12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. 13 Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, 14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?) 15 E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. 16 Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.

NÓS PODEMOS ISSO:

(Hb.10.19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, 20 Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, 21 E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23 Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

O sangue

O sangue também desempenhou um papel significativo nas práticas religiosas do Antigo Testamento. 
Vale a pena observar que o sangue não representava nenhum elemento básico nos sacrifícios, nem tinha alguma função especial ou significado nos rituais de quaisquer outros povos do antigo Oriente Próximo ou do Mediterrâneo. O sistema de sacrifícios da lei, baseado nos primitivos sacrifícios de animais do período patriarcal, exigia a morte da vítima em nome do pecador e consistia na aspersão do sangue ainda morno pelo sacerdote como prova de sua morte pela expiação dos pecados (Lv 17.11,12). Nos sacrifícios, era exigida a morte da vítima para que sua vida fosse oferecida a Deus como substituto da vida do pecador arrependido. Dessa maneira, o pecador era limpo e a culpa era removida (Hb 9.22).

Esse cenário forma a base para a presença do sangue de Cristo no Novo Testamento. O derramamento do sangue de Jesus, na cruz, encerrou sua vida terrena, pois Ele, voluntariamente, ofereceu-se para morrer em nosso lugar, como o Cordeiro de Deus que foi assassinado para nos redimir (1Pe 1.18-20); e a aspersão desse sangue trouxe o perdão de todos os pecados dos homens (Rm 3.25). Seguindo o padrão do Dia da Expiação dos judeus (Lv 16), Cristo é o nosso sacrifício expiatório (Hb 9.11-14) e também a nossa oferta pelo pecado (l Pé 1.18,19). Assim como Moisés selou o pacto entre Deus e a antiga nação de Israel, no Sinai, com a aspersão do sangue (Êx 24.8), também o novo pacto de Jeremias (31.31-34) foi selado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14). Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus falou do cálice como ‘o Novo Testamento [ou aliança]’ no seu próprio sangue (1Co 11.25) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1758).

CONCLUSÃO: A Páscoa para os judeus é a memória da ação salvadora de Deus. Para nós, os cristãos, é a recordação da ação redentora de Jesus em favor da humanidade. Cristo é a nossa verdadeira Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por excelência. Seu sacrifício foi definitivo e completo. Por isso, ao lermos sobre a Páscoa, devemos celebrar a Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus. Hoje somos filhos de Deus mediante a nova e perfeita aliança no sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo.

Por: Pb. Tiago Luis Pereira (Professor da Escola Bíblica Dominical da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Missões)

Cristais – Mg 04/10/17

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